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Dia da Mata Atlântica: estado reforça importância da preservação ambiental

Rio de Janeiro 26/05/2021 - Floresta da Tijuca/Mata Atlantica - Fauna e Flora Fotos Luis Alvarenga
Rio de Janeiro 26/05/2021 - Floresta da Tijuca/Mata Atlantica - Fauna e Flora Fotos Luis Alvarenga |  Foto: Rio de Janeiro 26/05/2021 - Floresta da Tijuca/Mata Atlantica - Fauna e Flora Fotos Luis Alvarenga
Floresta da Tijuca/Mata Atlântica. Fotos: Luis Alvarenga/Governo do Estado

A celebração do Dia da Mata Atlântica, comemorado nesta quinta-feira (27) é um alerta para toda a sociedade sobre a necessidade de proteção e recuperação das áreas verdes fluminenses. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio de suas diversas secretarias, companhias, institutos e fundações, vem trabalhando na preservação do bioma.

"A Mata Atlântica é de enorme importância para o nosso estado. Estamos incorporando novas tecnologias de monitoramento que ao mesmo tempo possibilitam a resposta dos órgãos ambientais com mais rapidez e eficácia, também fortalece a capacidade do Rio de Janeiro na prevenção e combate a crimes ambientais. Tudo é feito com muito diálogo e inteligência, em uma grande colaboração entre secretarias e órgãos do Governo" disse o governador Cláudio Castro.

As ações do estado são em diferentes níveis, que buscam combater o desmatamento, conservar e fiscalizar as áreas verdes fluminenses, além de recuperar locais desmatados. Um exemplo é o projeto Conexão Mata Atlântica, que atua em áreas prioritárias no Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa destina, desde 2017, mais de R$ 4,2 milhões a 285 produtores rurais prestadores de serviços ambientais, reconhecidos por desenvolverem ações de conservação de florestas nativas, restauração e conversão produtiva de áreas com baixa produtividade.

O projeto conduzido pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), por meio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, por meio da da Emater-Rio, atua em seis municípios fluminenses (Italva, Cambuci, Varre-Sai, Porciúncula, Valença e Barra do Piraí), em locais estratégicos para a manutenção dos fragmentos florestais de Mata Atlântica.

"A Mata Atlântica, além de sua riquíssima biodiversidade, cumpre um papel fundamental para a sociedade. As florestas são essenciais para a proteção de encostas, prevenção de enchentes, regulação do clima e para prover água em quantidade e qualidade para a população, indústria e agricultura" ressaltou Thiago Pampolha, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.

Desde janeiro de 2021, a Secretaria do Ambiente retomou o projeto Olho no Verde, que monitora via satélite possíveis desmatamentos das florestas no Rio de Janeiro em uma área de 10.000 km². Inaugurado em 2016, o projeto reúne informações estratégicas para subsidiar e orientar o combate ao desmatamento ilegal no Estado do Rio de Janeiro.

"O Olho no Verde foca em fornecer dados com inteligência e estratégia. Isso permite que os fiscais do Inea realizem suas ações de fiscalização com todas as informações que precisam", contou Roberta Brasileiro, coordenadora de Gestão de Ecossistema da Secretaria.

As pesquisas científicas em prol da recuperação, conservação e preservação da biodiversidade fluminense por parte da Secretaria de Estado de Ambiente e do Inea levaram a duas descobertas botânicas em unidades de conservação estaduais que impactaram a comunidade científica. A Pleroma hirsutissimum é uma planta de 1m com flores roxas que não era vista na natureza desde 1982 e foi flagrada no Parque Estadual da Costa do Sol, na Região dos Lagos. Já a Chionanthus fluminensis foi localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói. A árvore ameaçada de extinção é exclusiva do Rio de Janeiro, tem 3m de altura e dá um fruto azul escuro, o que a fez ser batizada popularmente como "Azeitona da Mata Atlântica".

As descobertas das espécies são um exemplo do esforço conjunto para a preservação da Mata Atlântica, que se tornou possível graças ao diálogo dos órgãos e secretarias do Governo do Rio de Janeiro com o Instituto Chico Mendes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Ibama, com auxílio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, a Funbio e a WWF-Brasil.

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