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DOE VIDA EM VIDA – DOE SANGUE
Você já imaginou que pode salvar várias vidas com uma simples atitude? Acredite, é possível. Ao se tornar um doador, cada doação do seu sangue pode salvar no mínimo três pessoas, é o que garante Joaquim Gonçalo Teixeira, chefe do setor de captação da Clínica de Hemoterapia de Niterói. O espaço, que já conquistou o ONA (Organização Nacional de Acreditação), um certificado que garante excelência na qualidade do sangue distribuído, existe há meio século no Centro de Niterói e atende a mais de 28 hospitais espalhados por todo o estado do Rio de Janeiro.
O banco de sangue é o maior da região e fica aberto 24 horas por dia, sete dias por semana. “Apenas 1,8% da população fluminense doa sangue, enquanto o ideal seria um percentual de 3,5%. A cultura da solidariedade brasileira ainda não se conscientizou do dever social tão simples. Na Europa, por causa de inúmeras guerras, toda vez que acontece algum acidente mais grave envolvendo vítimas, as pessoas correm para os bancos de sangue, sem necessidade de fazer nenhum tipo de campanha. É cultural”, diz Pedro Cundari, diretor de Marketing da Clínica.
A demanda não pára, por isso, a campanha para atrair novos doadores é permanente. Com a chegada do inverno, das doenças típicas da estação e das campanhas nacionais de vacinação em massa, as doações caem consideravelmente. A população fica reclusa e os bancos de sangue entram em alerta vermelho. “Nosso compromisso é grande. Além da central que funciona aqui em Niterói, ainda temos nove núcleos de distribuição espalhados por vários pontos da região, que desde 2013 passou a atender também ao Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma Cundari.
Diariamente a clínica atende uma média de 60 doadores. Segundo o diretor de Marketing, o processo é bastante simples e leva cerca de meia hora. “Primeiro o doador recebe um folheto que responde às principais dúvidas quanto à doação. Depois é feito o cadastro e o encaminhamento para a triagem, onde os hábitos de vida são conferidos para que a doação se torne o mais segura possível. Após esse processo, ocorre a doação”, explica.
A estudante de economia da Universidade Federal fluminense, Maria Helena Gualberto, veio doar sangue pela primeira vez. “Eu perdi um amigo recentemente com leucemia, e agora o filho de uma amiga, um menininho de três anos, está com a doença. Não dá pra esperar, não quero perder outra pessoa”, desabafa.
O objetivo não é apenas a coleta do sangue, é oferecer toda a experiência de maneira positiva para que a pessoa se torne um doador regular. Para garantir a excelência dos serviços, a Clínica conta com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, pedagogo e técnico em patologia, que trabalha também nas universidades captando doadores.
Após todo o processo da coleta de sangue, o doador é encaminhado a uma cantina onde precisa se alimentar adequadamente. Lá, ele pode preencher um formulário sobre toda a experiência e, caso tenha omitido alguma informação durante a triagem, tem a chance de se auto excluir.
Que tal ser você também um doador e ajudar a salvar vidas? Visite a clínica sem compromisso, só pra conhecer. As instalações são convidativas e quem aparecer por lá certamente poderá conversar com doadores regulares para partilhar experiências.
O endereço é Rua Almirante Teffé, 594, Centro – Niterói.
Atendimento: de segunda à sexta, das 07h às 16h / sábados das 08h às 12h.
Site: clinhemo.com.br / WhatsApp (21)971656779
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