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Economia de energia cai e horário de verão pode acabar

Há pelo menos seis meses, o governo federal estuda a possibilidade de acabar com o horário de verão, adotado no país desde 1985. Nos últimos quatro anos, a economia gerada caiu de R$405 milhões em 2013 para R$160 milhões em 2016. Ainda sim, especialistas defendem a permanência do horário alternativo porque ajuda a evitar os famosos “apagões”.

O Ministério de Minas e Energia deve se pronunciar nos próximos dias sobre o assunto. Se nada for resolvido, o horário de verão vai entrar em vigor no próximo dia 15 de outubro, em dez estados e no Distrito Federal. Os relógios devem ser adiantados em uma hora até o dia 18 de fevereiro do ano que vem.

Desde 2015, com os aumentos consecutivos das tarifas de energia elétrica, houve uma queda no consumo. A crise econômica também ajudou o brasileiro a aprender mais sobre economia de luz. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico aponta a necessidade de mais estudos sobre a manutenção do horário de verão.

A cada ano, o horário de verão representa economia média de 0,5% no consumo de energia, chegando a 5% nos horários de pico. O chuveiro elétrico e o ar condicionado, usados em abundância durante todo o verão, aumenta a demanda por energia.

A preocupação agora é com a estiagem prolongada. Com a falta de chuvas, as usinas hidrelétricas têm dificuldades para produzir energia, o que acarreta na aplicação da bandeira vermelha nas contas de luz.

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