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Executivo, sócio da Advalor, é preso na Lava Jato
Mais uma fase da Operação Lava Jato é realizada no Rio de Janeiro. Agentes da Polícia Federal (PF) prederam nesta sexta-feira (10), na Zona Sul, o empresário João Paulo Julio de Pinho. Ele é acusado de usar de forma ilegal a Advalor, corretora de valores na qual é sócio, para realizar movimentações financeiras a favor do secretário estadual de Transportes na gestão do governador Sérgio Cabral, Julio Lopes e do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes.
O nome do empresário foi citado num dos depoimentos de Luiz Carlos velloso, ex-subsecretário estadual de Transportes na gestão de Cabral, que se beneficia de delação premiada. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foi quem expediu os mandados de prisão de João Paulo.
Em dezembro do ano passado, Velloso revelou, em depoimento no processo que apura corrupção na construção da Linha 4 do Metrô do Rio, que houve um pagamento, em propinas, de R$ 3,5 milhões.
A Advalor já foi alvo de buscas na Operação Paralelo, 39ª fase da Lava Jato de Curitiba, em março de 2017.
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