Frieza
Garoto de programa mata arquiteto e faz selfie na casa da vítima
Acusado pelo crime tem 22 anos e foi preso
O garoto de programa José Henrique, de 22 anos, matou um arquiteto e professor universitário de 64 anos e fez uma selfie no espelho da casa da vítima após o crime, que ocorreu em Goiânia.
José Henrique foi preso em flagrante na última segunda-feira (25). Segundo a Polícia Civil, o acusado usou o corpo da vítima para fazer reconhecimento facial em um aplicativo de banco. A intenção era roubar dinheiro das contas da vítina e utilizar de seus cartões de crédito.
De acordo com os investigadores, o setor de segurança do banco acionou a polícia após receber fotos da tentativa de validação em que um braço aparecia erguendo o rosto da vítima, o que despertou suspeitas na instituição financeira.
Os policiais civis foram apurar o ocorrido e encontraram nas imediações do prédio em que morava a vítima, no Setor Oeste, Goiânia, um homem, que foi abordado e mentiu sobre sua identidade, porém os policiais descobriram seu verdadeiro nome, sendo ele suspeito de diversos crimes de furtos e estelionato.
Acompanhados de uma zeladora do prédio e do suspeito, que nada reportou sobre o crime, os policiais civis subiram até o apartamento da vítima, encontrando as chaves em uma caixa de prumada daquele andar, e constataram estar a porta da suíte trancada.
Após arrombarem a porta do quarto, o corpo da vítima foi encontrado no banheiro, com um crucifixo na mão e uma corda em volta do pescoço. Segundo a polícia, a cena foi forjada por José Henrique para simular um suicídio.
O suspeito confessou ter matado o arquiteto e efetuado tentativas de movimentações bancárias, transferência via pix para sua conta e compras com o cartão da vítima. Na tentativa de acessar uma das contas do arquiteto, José Henrique tentou concluir a validação biométrica com o uso de imagens da face da vítima.
Em posse de um cartão de crédito da vítima, José Henrique saiu do apartamento ao amanhecer e fez compras e tentativas diversas em um camelódromo no Setor Campinas, bem como esteve em sua própria residência, no Jardim Esmeralda.
Segundo a polícia, o acusado informou que, após as compras e depois de deixar os objetos em casa, teria retornado para o local do crime com o intuito de simular o encontro do cadáver, acionando a polícia sobre um suposto suicídio, o que não conseguiu porque foi abordado pela Polícia Civil na calçada do prédio da vítima.
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