Justiça

Goleiro Bruno alega golpe e só deposita parte de pensão a filho

Dívida total gira em torno de R$ 90 mil

A pensão mensal é de dois salários mínimos e, segundo a família de Eliza, o depósito não vem sendo feito
A pensão mensal é de dois salários mínimos e, segundo a família de Eliza, o depósito não vem sendo feito |  Foto: Reprodução Instagram
 

Um depósito de R$ 15 mil foi feito pelo goleiro Bruno Fernandes na conta da avó de Bruninho, filho do jogador com a modelo Eliza Samudio, morta em 2010 em um crime pelo qual o atleta foi condenado na Justiça. 

A pensão mensal é de dois salários mínimos e, segundo a família de Eliza, o depósito não vem sendo feito. A informação é do 'Uol Esportes'. A dívida total da pensão gira em torno de R$ 90 mil. 

O assessor de Bruno, Elbert Vieira, declarou à publicação que ele caiu em um golpe de um 'trader financeiro' que prometia retorno de 10% mensal.

O valor investido teria sido de R$ 50 mil na GAS Consultoria, empresa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins", que está preso após ser acusado pelo Ministério Público de dar golpes em mais de 120 mil clientes.

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Vieira contou que o goleiro pretende pagar a dívida até o próximo mês, por meio de um sorteio de um carro doado por um fã. Bruno mora em Cabo Frio, na Região dos Lagos (RJ), onde cumpre prisão domiciliar.

"O Bruno está vivendo de ajuda de amigos. Ele tentou abrir uma loja de açaí. Vendeu bem no verão, mas não no inverno [...] Ele está tentando trabalhar para conseguir pagar o que deve. Ganha um salário mínimo no Atlético Carioca e faz jogos de exibição por cachê. Rifamos algumas camisas do Flamengo e fizemos a vaquinha", disse Elbert ao 'Uol Esportes'.

Bruno foi condenado pelo homicídio de Eliza Samudio em 2010. Em 2013, ele foi sentenciado a 20 anos e nove meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. 

Conforme a sentença, Bruno foi apontado como autor do assassinato de Eliza, com quem teve um relacionamento e um filho, o Bruninho. A vítima desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, o goleiro jogava no Flamengo.

Em 2019, entretanto, a Justiça decidiu conceder regime semiaberto domiciliar a Bruno. Ele ganhou direito ao benefício após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena, conforme previsto na Lei de Execuções Penais (LEP). 

Atualmente, Bruno representa o Clube Atlético Carioca, de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

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