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Governo reforça fronteiras

A grande maioria das armas usadas por traficantes em todo o país é fabricada fora do Brasil. O problema é que o armamento entra com muita facilidade e rapidamente forma um arsenal sob o domínio do tráfico de drogas.

Pensando nisso, o governo federal finalmente decidiram agir nas fronteiras.  A  partir de outubro, várias operações conjuntas serão desencadeadas para prevenir e reprimir a ação de criminosos.  As medidas terão como foco o contrabando, tráfico de armas e de drogas. A Polícia Federal e a Receita Federal, além de servidores estaduais e municipais, estarão engajados nessas ações.

O almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, explica que a vigilância das fronteiras nunca foi deixada de lado, mas com o contingenciamento de recursos em razão da crise financeira que afetou as contas públicas, foi necessário “reduzir a intensidade das operações” declarou . O Ministério da Defesa já garantiu recursos para dar início às ações, que contarão com a participação conjunta de militares das três forças: exército, marinha e aeronáutica.

Em 2016 foi publicado o decreto que institui o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras. a Operação Ágata.  De acordo com o Exército, entre janeiro e o começo de setembro, foram deflagradas 145 ações de durações variáveis, empregando um total de 10.906 soldados.

Segundo a Marinha, na primeira quinzena de setembro, foram apreendidos em Foz do Iguaçu (PR) e Guaíra (RS) quase 488 quilos de maconha, além de produtos contrabandeados como pneus e cigarros. Desde o primeiro semestre, operações como Ágata, Muralha (da Receita Federal) e Fronteira Sul, do Exército, tem procurado intensificar a fiscalização do tráfego aquaviário nos rios Iguaçu e Paraná e no Lago de Itaipu.

A Operação Ostium prevê o aumento da vigilância no espaço aéreo sobre regiões de fronteira. O objetivo é coibir voos irregulares e impedir crimes como o narcotráfico por meio da instalação temporária de radares móveis e do deslocamento de aeronaves militares para bases próximas. Se acionados pelo Comando de Operações Aeroespaciais, que funciona em Brasília, os pilotos da FAB em missão estão autorizados a abater aeronaves suspeitas.

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