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    Histórico! Criança com câncer raro é a primeira curada da doença

    O caso de sucesso é único até o momento

    Publicado 15/02/2024 às 11:01 | Atualizado em 15/02/2024 às 12:44 | Autor: Enfoco
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    O medicamento é Everolimus, uma molécula que atua no interior das células tumorais
    O medicamento é Everolimus, uma molécula que atua no interior das células tumorais |  Foto: Reprodução/Freepik

    Um menino belga de 13 anos, diagnosticado com glioma do tronco cerebral, alcançou um marco histórico ao se tornar a primeira criança no mundo a ser completamente curada dessa rara e agressiva forma de câncer.

    O glioma pontino intrínseco difuso (DIPG) é conhecido por sua letalidade, principalmente em crianças com idades entre 4 e 6 anos.

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    Lucas, diagnosticado aos 6 anos, participou de um estudo clínico chamado Biomede na França, que investiga potenciais medicamentos para o tratamento do DIPG.

    O medicamento Everolimus, uma molécula que atua no interior das células tumorais, foi administrado a Lucas, e, surpreendentemente, o tumor desapareceu completamente nos primeiros meses de tratamento.

    O oncologista Jacques Grill, responsável pelo programa de tumores cerebrais do centro de câncer Gustave Roussy, em Paris, destacou que Lucas respondeu bem ao medicamento desde o início.

    Embora outras sete crianças participantes do estudo tenham sobrevivido por vários anos após o diagnóstico, apenas o tumor de Lucas desapareceu por completo.

    O caso de sucesso, embora único, oferece uma nova perspectiva para enfrentar o DIPG, mesmo que os pesquisadores reconheçam que o tratamento ainda está longe de ser uma opção amplamente disponível para pacientes.

    A particularidade biológica do tumor de Lucas, com uma mutação extremamente rara, sugere que as respostas ao medicamento podem ser influenciadas por características individuais e biológicas específicas de cada tumor, segundo os profissionais.

    Maria Flor

    O câncer é o mesmo que a pequena Maria Flor, de 6 anos, moradora de Maricá enfrenta. Em novembro do ano passado, ela embarcou para os Estados Unidos para dar início ao tratamento. 

    O diagnóstico inicial veio em novembro do ano passado. Assim, em busca de tratamento, os pais da criança procuraram o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Centro do Rio, onde receberam a notícia de que o tumor era incurável. A partir dali, Maria Flor teve que ser submetida a 32 sessões de radioterapia.

    Alguns meses depois, de forma surpreendente, o tumor apresentou uma redução de 48%, permitindo que Maria Flor cessasse o tratamento em fevereiro deste ano.

    Contudo, em agosto deste ano, os sintomas retornaram. Maria Flor começou a vomitar e a sentir os mesmos desconfortos anteriores, o que os deixou arrasados.

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