Tecnologia

iPhone sem carregador não pode mais ser vendido no Brasil; entenda

Multa de R$ 12 milhões será aplicada à multinacional

Aparelho vinha sendo comercializado sem o acessório há dois anos
Aparelho vinha sendo comercializado sem o acessório há dois anos |  Foto: Arquivo / Enfoco
 

Usuários da multinacional Apple, que comercializa o iPhone, já podem exigir também o carregador.  Foi o que determinou o Ministério da Justiça após publicação no Diário Oficial da União desta terça (6).  O aparelho, até então, não vem acompanhado do acessório. 

A medida também determinou que uma multa de R$ 12 milhões poderá ser aplicada na multinacional em caso de descumprimento.

"Aplicação de sanção de multa no valor de R$ 12.274.500 (doze milhões duzentos e setenta e quatro mil e quinhentos reais), cassação de registro dos smartphones da marca iPhone introduzidos no mercado a partir do modelo iPhone 12 e suspensão imediata do fornecimento de todos os smartphones da marca iPhone, independentemente do modelo ou geração, desacompanhados do carregador de bateria", afirma o texto.

A multinacional removeu os carregadores das embalagens em 2020, quando o aparelho da linha 'iPhone 12' foi anunciado, usando como justificativa os 'objetivos ambientais' da empresa.  

No ano passado, a Samsung decidiu seguir os mesmos rumos e retirou os carregadores de paredes e fones de ouvido da embalagem, deixando apenas o cabo USB. Na justificativa, a empresa também afirmou que a medida se tratava de uma iniciativa ambiental. 

Em outubro do ano passado, as empresas foram notificadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública devido ao fato de não seguirem orientações adequadas para justificar a ausência dos acessórios tecnológicos nas embalagens dos celulares.

Nesta quarta-feira (7), a Apple marcou um encontro online para anunciar o lançamento da linha iPhone 14. Em maio deste ano, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que possui ligação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, orientou 900 unidades do Procon no Brasil a darem início a processos administrativos contra as duas empresas devido à venda dos aparelhos sem carregadores. Procurada, a empresa informou que não vai comentar o caso. 

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