A jornalista política Patrícia Lélis denunciou o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL) de promover estupros e orgias em igrejas evangélicas comandadas por ele.
Através de uma série de tweets, Lélis acusa Feliciano de promover atos sexuais dentro de gideões. Patrícia alega que conhece outras vítimas que foram abusadas pelo pastor. A jornalista já apresentou queixa no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o político por uma tentativa de estupro em 2016.
"A forma que eu encontrei de lidar com a dor de ser estuprada e depois toda a violência que sofri/sofro até hoje publicamente por causa do Feliciano, foi transformando minha dor em raiva. A verdade é que eu sinto saudades de quem eu era, antes do Feliciano me estuprar!", publicou Lélis.
Talvez eu comece a expor algumas pessoas antes do esperado. A começar por Marco Feliciano. Eu não fui a única mulher que ele estuprou e abusou, eu apenas fui a única em que o caso se tornou público. Feliciano, vamos falar sobre suas orgias durante o evento dos Gideões ?!
— Patrícia Lélis 🇧🇷 (@lelispatricia) September 19, 2022
Patrícia ainda usou a sua rede social para informar que as vítimas são forçadas a fazer um laudo médico falso para não ter provas desses abusos.
Procurado, o deputado ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem. No entanto, ele postou um vídeo nas redes sociais nesta terça-feira (20) contando o que faz sobre calúnias, perseguições e ataques que recebe. De acordo com Feliciano, ficar quieto seria a melhor resposta.
"Ao amigo, não preciso explicar, pois é meu amigo e me conhece. Ao inimigo não adianta explicar, porque ele me odeia de qualquer forma e tentará desconstruir minha resposta. Então, o silêncio é a melhor resposta. Ignore. Se controle. E mantenha sua saúde emocional", publicou.
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