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Justiça aceita denúncia de Ministério Público contra Crivella

A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Segundo a sentença proferida pelo juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro, o prefeito está proibido de utilizar a máquina pública em favor de interesses pessoais ou de grupos religiosos. Além disso, Crivella deve parar de beneficiar a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), como conceder privilégios para usufruir de serviços e espaços públicos.

No inquérito encaminhado à Justiça, foram investigados nove pontos: a reunião no Palácio da Cidade com líderes evangélicos; eventos da IURD dentro de escolas públicas; a realização de censos religiosos na Guarda Municipal e nas academias “Rio Ar Livre”; o uso gratuito da Cidade das Artes para o Festival de Cinema Cristão; o corte de patrocínio de festas religiosas de origem afro-brasileiras; o evento intitulado “Vigília do Resgate” no Sambódromo; e a concessão de títulos de utilidade pública para igrejas evangélicas.

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