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    Lula dispara: 'Quem pratica assédio não vai ficar no governo'

    Presidente se pronunciou sobre acusações contra Silvio Almeida

    Publicado 06/09/2024 às 13:36 | Autor: Enfoco
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    As denúncias foram divulgadas na quinta-feira (5) pelo Metrópoles
    As denúncias foram divulgadas na quinta-feira (5) pelo Metrópoles |  Foto: Agência Brasil/ Marcelo Camargo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (6), em entrevista à "Rádio Difusora Goiana", que não tolerará qualquer forma de assédio em seu governo. A declaração vem em resposta às graves acusações de assédio sexual contra Silvio Almeida, atual ministro dos Direitos Humanos.

    As denúncias foram divulgadas na quinta-feira (5) pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do "Metrópoles", e envolvem supostas vítimas, incluindo a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco.

    Na entrevista, o presidente revelou que convocou uma reunião urgente com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o controlador-geral da União, Vinícius Carvalho. O objetivo é analisar a situação e definir os próximos passos para garantir uma investigação justa e rigorosa.

    Lula destacou a importância da presunção de inocência e do direito à defesa, mas afirmou que qualquer prática de assédio será inaceitável em sua administração.

    "Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo. É preciso ter bom senso e garantir o direito à defesa e à presunção de inocência. Vamos convocar a Polícia Federal, o Ministério Público e a Comissão de Ética para investigar", declarou Lula.

    O presidente, que está em Goiânia, afirmou que tomará uma decisão sobre a permanência de Silvio Almeida no governo após consultar outros ministros e ouvir as partes envolvidas.

    “Estou empenhado na luta contra a violência contra as mulheres. Meu governo tem a prioridade de promover a participação das mulheres na política nacional. Portanto, não posso permitir qualquer forma de assédio. Precisamos apurar os fatos corretamente, mas acredito que a continuidade do ministro no governo não será viável, pois isso comprometeria o compromisso do governo com o seu discurso”, afirmou Lula.

    O presidente também ressaltou que, apesar das investigações, o governo deve continuar a trabalhar com tranquilidade e que erros individuais não devem prejudicar o andamento das políticas públicas.

    “Vou decidir hoje à tarde [sexta-feira]. Primeiro, conversarei com os três ministros envolvidos, incluindo as duas ministras que estão no governo, e depois ouvirei tanto Silvio quanto Anielle para tomar a decisão final. O governo precisa de estabilidade”, completou.

    Lula encerrou sua declaração reafirmando que não permitirá que comportamentos inadequados afetem a administração e a reputação de seu governo. "Queremos paz e tranquilidade, e o assédio não pode coexistir com a democracia”, concluiu o presidente.

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