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    Polêmica

    Lula leva enxurrada de críticas após fala polêmica sobre Israel

    'Não perdoaremos e não esqueceremos', diz governo israelense

    Publicado 19/02/2024 às 17:30 | Autor: Enfoco
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    Declaração foi feita durante uma entrevista na Etiópia, na África Ocidental
    Declaração foi feita durante uma entrevista na Etiópia, na África Ocidental |  Foto: Agência Brasil / Reprodução

    No cenário internacional, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se o foco da mídia após fazer declarações polêmicas durante uma entrevista na Etiópia, país da África Ocidental, neste domingo (18).

    Na ocasião, Lula comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto que matou milhares de judeus na Segunda Guerra Mundial, desencadeando reações intensas tanto no Brasil quanto ao redor do mundo. 

    As tensões aumentaram quando Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, anunciou nesta segunda-feira (19) a sua intenção de convocar o embaixador brasileiro para uma "dura conversa de repreensão".

    'Persona non grata'

    Em resposta, o governo israelense declarou Lula como "persona non grata", termo utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é bem-vindo.

    O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, também se pronunciou. Ele utilizou as redes sociais para afirmar que Lula é indesejado em Israel até que peça desculpas e se retrate. Katz considerou a comparação feita pelo presidente brasileiro uma grave ofensa antissemita, profanando a memória do Holocausto.

    Embaixador da Palestina defendeu Lula 

    Já o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, defendeu Lula, afirmando que as reações contrárias à sua declaração são motivadas pela posição brasileira em favor do reconhecimento imediato do Estado da Palestina na ONU. Alzeben alegou que Netanyahu não aceita intervenções externas e se recusa a negociar com os palestinos.

    O diplomata palestino considerou que a reação contrária à fala do presidente é injusta porque Lula condenou o nazismo, Hitler e o holocausto.

    “Ele condenou, clara e publicamente, Hitler e o nazismo. Sua posição também se solidariza com os judeus que foram submetidos ao genocídio. Este genocídio que nós condenamos e que todos com consciência viva devem condenar”, completou.

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