Crise

Mark Zuckerberg anuncia demissão de mais de 11 mil pessoas

Cortes serão nas plataformas Intagram, Facebook e Whatsapp

Mark perdeu 13% de seus colaboradores com a demissão
Mark perdeu 13% de seus colaboradores com a demissão |  Foto: Reprodução
 

Mais uma gigante das redes sociais está demitindo alguns de seus funcionários neste mês. Após o Twitter, recém adquirido pelo bilionário Elon Musk, demitir colaborares, a Meta, responsável pelo Facebook,  Instagram e  Whatsapp, irá demitir 11 mil pessoas nesta quarta-feira (9), segundo o diretor-executivo da marca, Mark Zuckerberg. 

A empresa perdeu mais de 52% de seu lucro no terceiro trimestre deste ano quando comparado ao mesmo período no ano passado. Com isso, a demissão veio para cortar gastos. 

"Hoje estou compartilhando algumas das mudanças mais difíceis que fizemos na história da Meta. Decidi reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 13% e dispensar mais de 11 mil de nossos talentosos funcionários. Também estamos tomando várias medidas adicionais para nos tornarmos uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos e estendendo a pausa nas contratações até o primeiro trimestre de 2023", afirmou Zuckerberg em uma carta aos seus colaboradores. O corte é o maior já realizado por uma empresa de tecnologia na história.

As principais áreas afetadas foram a de recrutamento e a do Metaverso. Os profissionais que ficarem devem ser realocados. 

"Fundamentalmente, estamos fazendo todas essas mudanças por dois motivos: nossa perspectiva de receita é menor do que esperávamos no início deste ano e queremos ter certeza de que estamos operando com eficiência tanto na Família de aplicativos quanto nos Reality Labs", afirmou o CEO da Meta. 

O crescimento do Tik Tok, por exemplo, empresa concorrente, é um dos motivos da queda da receita da Meta. No ano passado, a Meta valia US$ 1 trilhão e hoje vale US$ 240 bilhões. Técnicas como o home office e o fechamento de escritórios em todo o mundo também serão implementadas. As pessoas irão receber hoje um e-mail informando se continuarão na empresa ou não, e os desligados terão seu acesso ao sistema bloqueado. Os demitidos ainda deverão ter três meses de salário e seis de plano de saúde. 

"Este é um momento triste, e não há como contornar isso. Para aqueles que estão partindo, quero agradecer novamente por tudo que você colocou neste lugar. Não estaríamos onde estamos hoje sem seu trabalho duro, e sou grato por suas contribuições", escreveu Mark em seu comunicado. 

Twitter

Após pagar 44 bilhões de dólares (cerca de 221 bilhões de reais) para comprar o Twitter, o bilionário Elon Musk demitiu alguns dos 7.500 funcionários do Twitter na última sexta-feira (4). A intenção era de reduzir o número de colaboradores até a metade, mas, diferente do Facebook, não tem nada a ver com o corte de gastos.

A medida também tinha o intuito de deixar a companhia mais saudável financeiramente. Quem recebeu uma mensagem pelo seu e-mail empresarial foi convidado a manter o vínculo com a plataforma. Os que receberem uma mensagem através de seu e-mail pessoal, foram demitidos.

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