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Ministério da Saúde prepara nova campanha contra a gripe

Do início do ano pra cá, o Brasil registrou 286 casos de influenza, conhecida como gripe. Desse total, 117 casos e 16 óbitos foram provocados pelo vírus H1N1. Já o H3N2, menos conhecido, contabilizou 71 casos e 12 mortes no país. Há poucos meses, uma mutação desse mesmo vírus provocou a morte de centenas de pessoas no Hemisfério Norte, principalmente nos Estados Unidos.

Em uma entrevista à Agência Brasil, o infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, explicou que a principal característica do vírus influenza é sua capacidade de sofrer pequenas mutações e causar epidemias que atingem entre 10% e 15% da população mundial todos os anos. Para o especialista, entretanto, não há motivo para pânico.

Com a chegada do inverno, aumenta a importância da vacinação, sobretudo para os que integram os chamados grupos de risco. "Assim que a campanha começar, as pessoas devem procurar a vacina e se proteger antes da entrada da estação do vírus", explicou.

Campanha contra a gripe

O Ministério da Saúde prepara mais uma Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que deve começar ainda este mês. Idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias pós-parto), trabalhadores da área de saúde, professores, detentos, profissionais do sistema prisional e indígenas compõem o público-alvo. “Se houver predomínio de um H3N2 ou um H1N1 muito diferente do que vem circulando até então, as chances de encontrar uma população ainda não exposta e fazer doenças mais graves é maior. Isso teremos que acompanhar durante a estação”, disse o especialista.

Kfouri explica ainda que não há motivos para pânico. “Há sim que se vacinar – especialmente aqueles pertencentes a grupos de risco, onde a vulnerabilidade os torna casos com maiores chances de evoluir com gravidade. Assim que a campanha começar, as pessoas devem procurar a vacina e se proteger antes da entrada da estação do vírus. Para os que não pertencem aos grupos de risco e não têm a vacina gratuita, a orientação é procurar os serviços particulares e já se imunizar’, conclui.

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