Saúde

Ministério investiga seis mortes suspeitas de hepatite misteriosa

No Rio, dados ainda não são conclusivos

O documento aponta cinco casos a mais, comparados aos últimos dados divulgados pela organização nesta segunda-feira
O documento aponta cinco casos a mais, comparados aos últimos dados divulgados pela organização nesta segunda-feira |  Foto: Reprodução
 

O Ministério da Saúde está investigando 69 casos suspeitos de hepatite misteriosa em crianças e adolescentes. Dentre estes números, seis óbitos foram confirmados e 27 precisaram ficar internados, segundo documento liberado nesta sexta-feira (27), segundo o jornal O Globo.

A pasta aponta cinco casos a mais, comparados aos últimos dados divulgados pela organização nesta segunda (23), em que o número de registros suspeitos estavam em 64. Ainda segundo a documentação, a maior concentração está na região Sudeste, sendo 27 em São Paulo e 10 em Minas Gerais. No Rio, os dados ainda não são conclusivos, mas a estimativa é de que o estado possua de quatro a nove casos com suspeita da doença. Quinze já foram descartados.

Os números também apontam que metade dos casos acometeram crianças com até seis anos. O risco é ainda maior em bebês de 1 a 2 anos, apontados como 23,2% dos infectados que estão em investigações. Dentre a porcentagem, meninas representam 36 das notificações e meninos 33.

Os sintomas mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, vômito e dor abdominal
  

Os registros também apontam que, no mundo, existem 614 casos notificados e 14 mortes em decorrência da hepatite misteriosa. Seis destas mortes ocorreram na Indonésia, outras cinco nos Estados Unidos. Apenas um óbito foi registrado na Irlanda, México e Palestina. Os números são de redes de hepatite e organizações clínicas.

No Rio, os dados ainda não são conclusivos, mas a estimativa é de que o estado possua de quatro a nove casos com suspeita da doença
  

Os cientistas ainda não sabem ao certo de onde se originou a doença, mas já descartaram qualquer relação com a vacinação contra Covid-19, eles apontam como principal motivo o fato da doença se manifestar em crianças que ainda não foram vacinadas. O Ministério da Saúde segue monitorando as infecções através da sala de situação, coordenada pela Secretaria de Vigilância em Saúde.

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