O diretor franco-suíço Jean-Luc Godard morreu, nesta terça-feira (13), aos 91 anos. Godard foi um dos pioneiros do movimento Nouvelle Vague, principal porta do cinema francês para o mundo, criado nos anos 50. O cineasta é autor de obras-primas como o longa Acossado, de 1960.
Ao longo de mais de 70 anos de carreira, o diretor criou mais de 40 obras, influenciando o mundo com seus trabalhos, entre documentários, longas, e ensaios musicais.
Nascido em Paris, em 1930, estudou na Suíça e regressou à França com 19 anos, quando desenvolveu o interesse pela sétima arte.
O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o cineasta como 'gênio', 'mestre' e 'tesouro nacional'.
"Foi como uma aparição no cinema francês. Então ele se tornou um mestre. Jean-Luc Godard, o mais iconoclasta dos cineastas da New Wave, havia inventado uma arte decididamente moderna e intensamente livre. Estamos perdendo um tesouro nacional, um olhar de gênio", publicou o presidente pelas redes sociais.
Ce fut comme une apparition dans le cinéma français. Puis il en devint un maître. Jean-Luc Godard, le plus iconoclaste des cinéastes de la Nouvelle Vague, avait inventé un art résolument moderne, intensément libre. Nous perdons un trésor national, un regard de génie. pic.twitter.com/bQneeqp8on
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) September 13, 2022
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