Quem nunca sonhou em ter um avião só pra você, não é mesmo? Agora imagina você comprar um e torná-lo em uma casa de luxo? É o caso da Carla Cary, da Califórnia, nos Estados Unidos, que comprou um Boeing 777 desativado da empresa Etihad Airways e decidiu fazer uma grande reforma nele.
A ideia da americana é tornar a aeronave de 63 metros em um ambiente de luxo, acolhedor e sustentável. Por dentro, ela resolveu tirar todos os assentos, banheiros e a parte da cabine para inovar e dar uma nova vida ao Boeing. A intenção despertou a curiosidade de seus seguidores nas redes sociais. Então, a jovem teve a ideia de compartilhar sua rotina no interior do avião para mostrar aos internautas e tirar todas as dúvidas.
Segundo Carla, o projeto tem previsão para ficar pronto no início de 2024. Além disso, ela explicou como começou e surgiu essa ideia.
"Entre 2019 e 2020, eu e meu marido estávamos procurando um terreno para construir uma casa. Próximo ao aeroporto de nossa cidade, visitamos um terreno localizado logo abaixo da rota de voo. Para a maioria, isso seria algo desagradável, mas como uma fã de avião de longa data, fiquei feliz. Lembro de ter conversado com o meu vizinho depois e dizer como seria incrível morar em um local onde é possível ver aviões todos os dias, melhor que isso seria morar em um avião. Naquele momento, meu rosto se iluminou como uma lâmpada e comecei a pesquisar", contou a jovem.
Em um vídeo públicado no seu perfil do TikTok, a americana relatou que sonha com uma sala bem grande e ampla no interior da aeronave. Um outro detalhe curioso é o "quarto secreto" que está sendo construído. Carla mostrou que o "cômodo" fica acima dos assentos dos passagiros, em uma cabine laranja, onde somente os tripulantes tinham acesso. Ela explicou também que o espaço servia para os funcionários descansarem em voos longos.
A entrada do quarto conta com uma senha e o acesso é bem apertado, com uma pequena escada que dá para o andar de cima. Quando era utilizado durante os voos, caso um passageiro tentasse ingressar no espaço, poderia resultar em uma multa de até US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão, na cotação atual) e 20 anos de prisão.
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