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    Feminicídio

    Mulher é morta a facadas e tem órgãos removidos pelo marido

    Assassino pediu para ser morto no local antes de ser preso

    Publicado 28/02/2024 às 10:13 | Autor: Enfoco
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    Mulher solicitou medida protetiva horas antes de ser morta
    Mulher solicitou medida protetiva horas antes de ser morta |  Foto: Reprodução - Redes sociais

    Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, foi morta a facadas horas após solicitar medida protetiva contra o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, de 49 anos, autor do crime. O caso aconteceu em Tupã, no interior de São Paulo, na tarde da última segunda-feira (26). Segundo informações preliminares, o assassino arrancou o coração e as vísceras da vítima. 

    De acordo com informações policiais, Milena compareceu à Delegacia de Tupã na manhã da segunda (26) e registrou um boletim de ocorrência relatando violência psicológica por parte de Marcelo. Além disso, ela solicitou uma medida protetiva. 

    Quando retornou para casa, a vítima se trancou. No início da tarde, o marido arrombou a porta da residência com o carro, entrou no imóvel e matou Milena a facadas. Posteriormente, ele mutilou os órgãos da esposa.

    Segundo relatos da PM obtidos pelo Metrópoles, o agressor saiu da residência com as mãos levantadas e ensanguentadas, tal como seu rosto, em seguida afirmou que ‘’teria feito merda’’. No mesmo momento, o assassino pediu que os policiais o matassem no local. Ainda conforme os agentes, o agressor estava agitado e foi necessário contê-lo e algemá-lo. 

    Dentro da casa, os policiais encontraram o corpo de Milena Dantas Bereta Nistarda da Silva, de 53 anos, em estado de dilaceração, conforme descrito pelos agentes à Polícia Civil.

    Vítima vivia em cárcere privado 

    Apesar das imagens compartilhadas nas redes sociais do casal mostrarem momentos de alegria e proximidade, a vítima vivia sob um controle rígido por parte do marido. Segundo relatos da mulher, na denúncia feita a PM horas antes de ser morta, ela era mantida em cárcere privado e seu celular era monitorado constantemente. 

    Relatórios policiais anteriores indicam que há cerca de 10 anos a vítima já havia denunciado agressões por parte do agressor.

    Em seu depoimento às autoridades, Milena detalhou que o cárcere era aplicado de maneira sutil, o marido encontrava constantes desculpas para impedi-la de sair de casa. A situação se agravou quando seus filhos saíram da residência, deixando-a mais vulnerável à manipulação e controle do agressor.

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