Crime

Mulher planeja assalto pra dar susto em marido e ele acaba morto

Esposa alegou que tinha problemas no relacionamento

Caio Campos, de 38 anos, foi assassinado nesta terça
Caio Campos, de 38 anos, foi assassinado nesta terça |  Foto: Reprodução
  

Uma mulher de 39 anos planejou um assalto para dar um susto no marido, Caio Campos, de 38 anos, que acabou sendo baleado e morto durante a ação, na zona rural de Jaguaraçu, Região Leste de Minas.

Inicialmente, o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas teve uma reviravolta quando o suspeito foi preso e confessou a participação da esposa da vítima como mandante do crime.

Caio foi assassinado na noite desta terça-feira (4) quando saiu de casa acompanhado da mulher. Eles levavam na caminhonete da família uma bicicleta que seria usada por Caio para pedalar, enquanto a esposa iria para um clube buscar os filhos do casal.

Caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas teve uma reviravolta quando o suspeito foi preso e confessou a participação da esposa da vítima como mandante do crime
  

A mulher alegou que ela e o marido foram abordados por um homem que queria roubar a bicicleta que estava no carro, e ele acabou atingido por tiros. 

Após o suspeito, de 21 anos, ser preso, a Polícia Militar percebeu contradições com relato da vítima e concluiu que a morte de Caio foi premeditada.

Segundo a PM, após ser preso, o rapaz confessou o assassinato e disse que o crime foi encomendado pela mulher de Caio. 

Diante das evidências, a mulher foi presa em flagrante por participação na morte do marido. Em depoimento, ela disse que queria assustar o marido por causa de problemas no relacionamento devido a dívidas geradas por ela. O suspeito disse aos policiais que a mulher prometeu uma quantia de 10 mil reais pelo crime.

“Ele chegou a dizer que havia uma promessa de R$ 10 mil. Ela nega esta questão. O que ela fala é que devido a esta questão que estava vivendo com o marido, que ela queria passar um susto nele, que ela não queria que acontecesse o que aconteceu. Mas a participação dela está clara”, afirmou o capitão da Polícia Militar Vitor Prado. O caso segue em investigação.

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