O ex-presidente Bolsonaro se encontrou com aliados políticos e parlamentares na sede do Partido Liberal (PL) em Brasília, nesta quinta-feira (30). No ato, ele reclamou de não ter carros blindados disponibilizados pela Presidência da República após seu retorno ao Brasil.
"Na campanha em 2018, eu tinha 40 policiais federais comigo, e o Cabo Daciolo tinha dois. Por quê? Porque eu tinha, obviamente, o maior risco de acontecer um atentado comigo e aconteceu, mesmo com todos esses os policiais federais. Agora é a mesma coisa", disse.
Bolsonaro, que passou três meses nos Estados Unidos após não conseguir se reeleger, citou que corre o risco de sofrer um atentado e afirmou que vai atrás de um veículo blindado para garantir sua proteção.
"A gente vê essa questão do PCC planejamento, a gente fica preocupado. Eu não tenho peito de aço. Vou tentar buscar um carro blindado para mim. Agora, não é uma atitude racional por parte desse governo que está aí, e eu nunca persegui ex-presidente de nenhum governo. Tudo que foi pedido nós concedemos e fomos até além em algumas coisas. Agora comigo, anunciam que não tem mais carro blindado", alegou.
A Casa Civil, responsável por fornecer os veículos, disse que o decreto que regula o uso de veículos por ex-presidentes não prevê que os veículos sejam blindados. Segundo o texto do secreto 6.381 de fevereiro de 2008, o ex-presidente tem direito: "aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal; a dois veículos oficiais, com respectivos motoristas.
"Nenhum ex-presidente tem direito a utilização de carro blindado", diz nota da Casa Civil.
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