Vício
Neta rouba o avô para apostar no 'Jogo do Tigrinho'
Jovem é suspeita de desviar R$ 179 mil; mulher nega as acusações
![A jovem é suspeita de realizar 59 saques da conta do seu avô](https://cdn.enfoco.com.br/img/Artigo-Destaque/100000/500x400/Neta-rouba-o-avo-para-apostar-no-Jogo-do-Tigrinho0010921800202406301400-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F100000%2FNeta-rouba-o-avo-para-apostar-no-Jogo-do-Tigrinho0010921800202406301400.jpg%3Fxid%3D471738&xid=471738)
Uma jovem de 22 anos foi presa na última quinta-feira (27), em Jussara, no noroeste do Paraná, sob a acusação de desviar R$ 179 mil da conta bancária de seu avô para utilizar em apostas no "Jogo do Tigrinho" (Fortune Tiger), um cassino virtual. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita realizou 59 saques e transferências durante o segundo semestre do ano passado, utilizando o cartão e a senha bancária do idoso.
De acordo com o delegado Carlos Gabriel, imagens de câmeras de segurança da agência bancária capturaram a jovem realizando as transações, o que fundamentou a prisão preventiva. A maior parte do dinheiro foi creditada na conta da suspeita e utilizada no jogo de apostas online.
Em depoimento, a jovem negou as acusações, e alegou desconhecer como o dinheiro foi parar em sua conta e como foi utilizado no jogo. Até o momento, a defesa dela não se pronunciou sobre o caso.
Alvo de investigação
O Fortune Tiger, popularmente conhecido no Brasil como "Jogo do Tigrinho", promete ganhos rápidos e fáceis, atraindo um número crescente de jogadores. Entretanto, o jogo tem sido alvo de investigações pela Polícia Civil de São Paulo, que já registrou mais de 500 boletins de ocorrência relacionados a golpes e fraudes no cassino virtual.
As investigações apontam que organizações criminosas podem estar por trás desses jogos de apostas online. Influenciadores digitais têm promovido o "Jogo do Tigrinho" em redes sociais, e simulam ganhos para atrair seguidores. De forma alarmante, crianças de 6 e 7 anos de cinco estados brasileiros são usadas para fazer propaganda desses cassinos virtuais, conforme denúncia feita pelo Instituto Alana ao Ministério Público de São Paulo no dia 17 de junho.
A Secretaria de Segurança Pública alerta que a promoção desses jogos de azar nas redes sociais envolve diversos crimes: fraudes contra o consumidor, lavagem de dinheiro e contravenção penal.
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