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    Oficiais envolvidos em fraude no Hospital da Polícia Militar

    Publicado 18/08/2017 às 18:06 | Autor: Redação
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    Sete oficiais da Polícia Militar são acusados de movimentar cerca de R$ 4,5 milhões fraudando contratos do Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom). A empresa Gama Med é acusada de fraude na compra de medicamentos e insumos. Já a empresa Comercial Feruma está envolvida na compra irregular de roupas hospitalares para o Hospital Central da PMERJ na capital e para o Hospital da corporação, em Niterói. Hoje pela manhã, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança (SSINTE/SESEG) e a Corregedoria da Polícia Militar fizeram uma operação para prender o grupo.

    Entre os denunciados, que tiveram novo pedido de prisão preventiva decretada, estão o coronel Ricardo Coutinho Pacheco, ex-chefe do Estado-Maior Geral Administrativo da PMERJ; e o coronel Kleber dos Santos Martins, ex-diretor geral de Administração e Finanças; já presos desde dezembro de 2015, na primeira fase da operação.

    Também tiveram a prisão preventiva decretada a capitã Luciana Rosas Franklin, ex-chefe da Central Médica de Material Hospitalar do HCPM e do HPM - Niterói; o subtenente e ex-auxiliar administrativo da P4 do HPM-Niterói, Marcelo Olimpio de Almeida; o tenente coronel Marcelo de Almeida Carneiro; o capitão Edson da Silva’,0 e o tenente João Jorge de Souza. Todos foram denunciados pelo GAECO/MPRJ no âmbito militar pelos crimes de corrupção passiva e peculato.

    Investigação: De acordo com as investigações realizadas pelo GAECO/MPRJ e SSINTE/SESEG, a maioria dos contratos para fornecimento de insumos eram firmados com a Gama Med e a Comercial Feruma por meio de ata de registro de preços, ou seja, sem licitação. Além disso, parte do material comprado pela PM não era entregue pela empresa. No entanto, em troca de propinas, notas fiscais eram assinadas pelos oficiais atestando falsamente o recebimento dos produtos e gerando prejuízo milionário para a corporação.

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