Barbaridade

Padrasto é condenado por matar criança com alta dose de insulina

Menino, de 3 anos, tinha diabetes; corpo foi jogado no rio

Joaquim foi morto com 166 unidades da substância
Joaquim foi morto com 166 unidades da substância |  Foto: Reprodução
 

Após uma década de aguardo, o Tribunal do Júri condenou, neste sábado (21), o técnico de informática Guilherme Raymo Longo a 40 anos de prisão pelo homicídio de Joaquim Ponte Marques, seu enteado de apenas 3 anos de idade. A mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte, foi absolvida de todas as acusações.

O trágico episódio teve início em novembro de 2013, quando Joaquim foi declarado desaparecido na cidade de Ribeirão Preto (SP). Cinco dias depois, o corpo da criança foi encontrado nas águas do Rio Pardo, em Barretos (SP).

A acusação contra Longo alega que ele aplicou uma dose letal de insulina na vítima, que sofria de diabetes, antes de descartar o corpo no córrego próximo à residência da família. De acordo com o Ministério Público, o réu teria administrado 166 unidades da substância na criança.

Inicialmente, Longo recebeu uma condenação à prisão em regime fechado por diversos crimes, incluindo homicídio qualificado por motivo fútil, uso de meios cruéis e a impossibilidade de defesa da vítima.

Desde 2018, o acusado estava sob custódia, após ser capturado pela Polícia Internacional (Interpol) na Espanha e posteriormente extraditado para o Brasil.

Natália, por sua vez, estava em liberdade desde 2014, enfrentando a acusação de homicídio por omissão, uma vez que permitiu o convívio de seu filho com o ex-companheiro, mesmo ciente de seu histórico de uso de drogas e comportamento violento. No entanto, ela foi inocentada de todas as acusações.

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