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Parentes, amigos e apoiadores se despedem de Bruno Covas
O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, seguiu em cortejo pelas ruas do centro da capital paulista após ter sido velado, neste domingo (16), na sede da prefeitura, no Viaduto do Chá.
Parentes seguiram de carro o caminhão do corpo de bombeiros e apoiadores e simpatizantes acompanharam a passagem pelas vias da cidade. Um grupo maior ficou concentrado na Avenida Paulista.
Covas morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e de complicações do tratamento. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês. O vice-prefeito Ricardo Nunes assume definitivamente o cargo.
O velório, na sede da prefeitura, foi restrito a familiares e a um grupo pequeno de amigos. A missa de corpo presente foi celebrada pelo padre Rosalvino, da Obra Social Dom Bosco. A cerimônia, no hall monumental do prédio, foi acompanhada por Ricardo Nunes e pelo governador João Doria.
O enterro será no Cemitério do Paquetá, em Santos, cidade natal de Covas. Lá também está sepultado Mário Covas, ex-governador do estado e avô de Bruno, morto em decorrência de um câncer.
Trajetória
Bruno Covas era filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas. Nascido em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, Bruno Covas foi advogado, economista e político brasileiro. Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001). No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.
Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito da cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo em 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado daquele ano no estado.
No ano seguinte, assumiu como secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.
Em 2016, candidatou-se a vice-prefeito de São Paulo na chapa de João Doria e eleito, e renunciou ao mandato de deputado federal. Dois anos depois, assumiu a prefeitura após a renúncia de João Doria, que deixou o cargo para concorrer ao governo paulista. Em sua gestão, teve que enfrentar a pandemia do novo coronavírus, que chegou a São Paulo em fevereiro de 2020.
Agência Brasil
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