Saúde
Pesquisa revela risco de câncer em tipos de tinta para tatuagem
Estudo foi realizado nos Estados Unidos
Um estudo realizado na Universidade do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, expôs que determinadas tintas para tatuagem podem conter substâncias químicas causadoras de câncer. As informações foram divulgadas na última quarta-feira (24) em uma reunião da Sociedade Americana de Química, em Chicago.
Segundo a pesquisa, dos 56 pigmentos de tatuagem analisadas, 23 possuíam compostos químicos que se degeneram em contato com a radiação ultravioleta, ou seja, a luz solar. Os pesquisadores também investigaram que diversas tintas possuem substâncias não contidas no rótulo.
O químico John Swierk, responsável pelo estudo, explicou ao jornal britânico Daily Mail que a preocupação dos pesquisadores é não ter a certeza de quais são os pigmentos que se decompõem.
“Nós não sabemos necessariamente em que os pigmentos se decompõem e essa é a verdadeira preocupação. É possível que você tenha pigmentos que por si só são seguros, mas que se decompõem em algo preocupante”, afirmou John Swierk.
Nós não sabemos necessariamente em que os pigmentos se decompõem e essa é a verdadeira preocupação
A agência Food and Drug Administration (FDA), que é responsável por fiscalizar as tintas para tatuagem usadas nos Estados Unidos, não acompanha a indústria de perto, fazendo com que não tenha informações suficientes sobre as substâncias presentes nas tintas usadas no país.
Já na União Europeia foi proibido o uso do pigmento azul e verde, pois a Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA, sigla em inglês) constatou que existem mais casos de câncer em pessoas tatuadas.
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