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Pesquisadores fazem alerta para salvar botos e golfinhos no Rio de Janeiro

O Laboratório de Mamíferos Aquáticos da Faculdade de Oceanografia da UERJ e o Laboratório de Patologia de Animais Selvagens da USP apresentaram um estudo que revela que 170 botos-cinza morreram nas baías de Ilha Grande e de Sepetiba, no Rio, desde o final de novembro de 2017. Uma das causas da mortalidade é o surto da doença conhecida como morbilivirose dos cetáceos.

Os pesquisadores esclarecem que a doença que não é transmitida para humanos, mas continuam as investigações para saber o que pode ter provocado o surto. O morbilivírus dos cetáceos atinge botos, golfinhos e baleias, afetando os pulmões, cérebro e o sistema imunológico, levando à morte.

Ainda não não há vacinas ou medicamentos antivirais para controlar a doença em populações de golfinhos em vida livre. Por isso, o Instituto Estadual do Ambiente faz um alerta: como os animais estão vulneráveis, é necessário que não haja aproximação excessiva de embarcações de grupos de botos. Esses animais são protegidos por lei (PORTARIA Nº 117, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996 - Proíbe a ação de molestamento de cetáceos em águas jurisdicionais brasileiras).

O Inea recomenda que quem encontrar um golfinho nadando desorientado ou encalhado em uma praia, entre em contato com a equipe de monitoramento de praias: (21) 2334 0795 (Maqua/UERJ) ou (21) 2334 9614 (Inea - GEFAU) para resgate do animal.

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