Crueldade
Polícia aponta causa e identifica acusados de matar e esquartejar mulher
Thalita Berquó teve a cabeça degolada e as pernas arrancadas

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a morte e o esquartejamento de Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos, cujo corpo foi encontrado em janeiro na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), próximo à Vila Telebrasília, em Brasília. De acordo com a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), as investigações apontam que o crime teria sido motivado por uma reclamação da vítima sobre a qualidade da droga vendida pelos acusados.
Um adolescente foi apreendido e um adulto preso sob suspeita de envolvimento no caso. Um segundo menor de idade segue sendo procurado pelas autoridades. A identidade de Thalita foi confirmada em 13 de fevereiro por meio de técnicas médico-legais, incluindo exames genéticos e análises odontolegais.
A cabeça e as pernas de Thalita foram encontradas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES). A investigação sugere que a vítima sofreu agressões antes de ser morta. O laudo aponta que Thalita levou seis facadas no rosto e apresentava um ferimento cujo objeto causador ainda não foi identificado.

Desaparecimento
Antes de desaparecer, em 11 de janeiro de 2025, a vítima enviou mensagens à mãe informando que estava no Guará com um amigo. Dois dias depois, houve um último contato entre as duas.
A família registrou o desaparecimento em 3 de fevereiro. A mãe da vítima chegou a informar à polícia que a filha era usuária de cocaína e havia sido internada uma vez. Ela contou ainda, que Thalita já havia ‘sumido’ outras vezes, mas que o desaparecimento estava se prolongando.
Em depoimento à polícia, um amigo da vítima contou que Thalita havia chamado um carro por aplicativo para deixá-la na QE 46 do Guará 2. Já o motorista que conduziu a viagem, disse aos investigadores que a passageira havia dito que uma amiga iria buscá-la depois.
Após a localização das partes do cadáver de Thalita e sua identificação, o corpo foi liberado para cremação após os trâmites legais no Instituto de Medicina Legal (IML).
As investigações continuam para localizar o terceiro suspeito e esclarecer todas as circunstâncias do crime.


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