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    Incesto

    Presa suspeita de matar a própria filha que teve com pai biológico

    Avô e pai da criança foi morto em confronto com a polícia

    Publicado 04/12/2024 às 13:17 | Autor: Enfoco
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    Durante o exame de corpo de delito, os peritos constataram que a causa da morte foi agressão física
    Durante o exame de corpo de delito, os peritos constataram que a causa da morte foi agressão física |  Foto: Reprodução

    Uma mulher de 20 anos foi presa, no último sábado (30), sob suspeita de matar sua filha de apenas dois meses, na região de Campinorte, em Goiás. A bebê, que era fruto de um incesto entre pai e filha, foi levada a um hospital local com vários hematomas. O caso ganhou destaque nesta semana.

    Segundo as investigações, a mãe da bebê levou a criança já sem vida a um hospital da cidade, alegando que ela teria se engasgado. No entanto, os médicos perceberam múltiplos sinais de contusões e manchas roxas pelo corpo da vítima, o que levou à chamada da polícia.

    Durante o exame de corpo de delito, os peritos constataram que a causa da morte foi agressão física, o que contradizia a versão apresentada pela mãe.

    A polícia aponta que a bebê e sua irmã mais velha, de cinco anos, são resultado de um relacionamento incestuoso entre a mulher detida e seu pai. O homem, que era procurado após a morte da bebê, foi encontrado escondido em uma chácara na zona rural de Campinorte, portando uma arma calibre .22.

    Ele foi morto em um confronto com os agentes. A Polícia Civil ainda apura há quanto tempo o relacionamento entre pai e filha ocorria e se as relações sexuais eram forçadas.

    Causa da morte da criança

    A necropsia revelou que a bebê faleceu em decorrência de uma ação "externa e contundente", o que indica que ela foi vítima de agressões físicas, como pancadas ou outros tipos de impacto.

    A mulher foi levada à delegacia e, durante o depoimento, afirmou à polícia que morava sozinha e que havia acordado com a filha já morta, levando-a ao hospital imediatamente. No entanto, ao analisar as imagens das câmeras de segurança do hospital, a polícia constatou que ela chegou à unidade acompanhada de um homem e de sua filha mais velha. Isso levantou a suspeita de que ela não tenha agido sozinha.

    Ao ser questionada sobre a identidade do homem, a mulher afirmou que ele seria um primo. No entanto, as investigações revelaram que, na verdade, ele era o avô da vítima e pai da suspeita, sendo procurado por um mandado de prisão por feminicídio (contra a ex-mulher), expedido pela Justiça da Bahia.

    A mulher foi presa e autuada por feminicídio, sendo acusada de matar a filha de apenas dois meses.

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