Moïse
Presidente da Fundação Palmares ofende congolês
Camargo usou as redes sociais e comentou sobre morte de Moïse
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, usou sua página oficial no Twitter, nesta sexta-feira (11), para mencionar o caso do congolês Moïse Kabahambe, de 24 anos, espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A fala causou polêmica e provocou revolta nas redes sociais.
"Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato", escreveu Camargo.
O advogado Rodrigo Mondego, da Comissão de Direitos Humanos da OAB rebateu a fala de Sérgio Camargo.
"Esse vagabundo vai responder por essa mentira absurda que está falando", escreveu o advogado, prometendo se reunir com familiares do congolês na próxima segunda-feira para discutir o que vai fazer.
Trabalhando como diarista no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Moïse foi espancado e morto por três homens, na noite do dia 24 de janeiro.
O congolês foi até o estabelecimento para cobrar duas diárias trabalhadas.
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