Doença

Primeiro caso da varíola dos macacos é confirmado no Brasil

Paciente tem 41 anos e reside em São Paulo

Primeiro caso da varíola dos macacos no Brasil é confirmado
Primeiro caso da varíola dos macacos no Brasil é confirmado |  Foto: IStock
 

Foi confirmado o primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil nesta quarta-feira (8). O paciente é um homem, de 41 anos, que mora na cidade de São Paulo. Ele viajou recentemente à Espanha, e está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital paulista. 

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Outro caso também está sendo monitorado pela prefeitura. Uma mulher, de 26 anos, está hospitalizada com suspeita de ter contraído a doença. Os familiares e as pessoas que estiveram próximos estão sendo acompanhados.

Transmissão e prevenção

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O médico infectologista do HUB diz que a principal forma de prevenção dessa doença – enquanto ainda apresenta “poucos casos no mundo” e está “sem necessidade de alarde” – tem como protagonistas autoridades de saúde. “Elas precisam estar em alerta para a identificação de casos, isolamento desses casos e para o rastreamento dos contatos”, disse.

“Obviamente a utilização de máscaras, como temos feitos por causa da covid-19 por ser doença de transição respiratória por gotículas e evitar contato com lesões infectadas é o mais importante nesse contexto”, enfatiza Bon ao explicar que a varíola dos macacos é menos transmissível do que a versão comum.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

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