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Produção industrial recua e chega ao quarto revés seguido

Imagem ilustrativa da imagem Produção industrial recua e chega ao quarto revés seguido
Resultado é o quarto negativo consecutivo, acumulando no período perda de 2,6%. Foto: divulgação/CNI

A produção indutrial teve recuo de 0,4% em setembro frente ao mês de agosto de 2021, na série com ajuste sazonal, divulgado pelo IBGE em novembro. O resultado é o quarto negativo consecutivo, acumulando no período perda de 2,6%. Frente a setembro do ano passado, a indústria recuou 3,9%, intensificando a redução do mês anterior (-0,7%). O setor já acumula altas de 7,5% no ano e de 6,4% em 12 meses.

Na queda de 0,4% da atividade industrial, de agosto para setembro de 2021, houve taxas negativas em três das quatro das categorias econômicas e dez dos 26 ramos pesquisados.

Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-1,3%), que voltou a recuar após avançar 1,9% no mês anterior, e metalurgia (-2,5%), que eliminou o acréscimo de 0,4% registrado em agosto.

Outras contribuições negativas relevantes vieram de couro, artigos para viagem e calçados (-5,5%), de outros equipamentos de transporte (-7,6%), de bebidas (-1,7%), de indústrias extrativas (-0,3%), de móveis (-3,7%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,7%).

Alta

Já entre as 14 atividades em alta, os destaques foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%), outros produtos químicos (2,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,0%) e máquinas e equipamentos (1,9%). Houve outras altas em celulose, papel e produtos de papel (1,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,7%) e produtos do fumo (6,6%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao mês de agosto deste ano, bens de capital, ao recuar 1,6%, assinalou a taxa negativa mais acentuada em setembro de 2021, intensificando, assim, a redução registrada em agosto (-1,2%), quando interrompeu quatro meses consecutivos de alta. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-0,2%) e de bens intermediários (-0,1%) também recuaram, com o primeiro assinalando a nona queda seguida e acumulando nesse período perda de 26,5%; e o segundo na sua sexta queda consecutiva (-3,9%).

Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) apontou a única taxa positiva em setembro de 2021, marcando, dessa forma, a terceira expansão seguida nesse tipo de comparação e avançando 1,4% nesse período.

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