Acidente
Rodrigo Mussi: depoimento de motorista à polícia apresenta contradições
Familiares questionam declaração de Kaique
O acidente envolvendo o ex-BBB, Rodrigo Mussi, e o motorista de aplicativo, Kaique Reis, de 24 anos, ainda é investigado pela Polícia Civil de São Paulo. O caso aconteceu na madrugada do dia 31 de março, e Mussi, em estado grave, ainda se recupera no hospital de um traumatismo craniano e lesões no corpo.
Em depoimento prestado à polícia, Kaique assumiu que cochilou no volante, o que fez com que colidisse com a traseira de um caminhão em movimento.
Mas segundo o colunista do Metrópoles Léo Dias, outras partes do depoimento do motorista despertam dúvidas dos familiares sobre o que aconteceu.
Contradições
A primeira dúvida é sobre os horários dos acontecimentos. De acordo com Kaique, ele aceitou a corrida à 1h30 da madrugada, na Rua Jubair Celestino, 195, Presidente Altino, em Osasco (SP). O acidente ocorreu mais de 2 horas depois, por volta das 4h da manhã. A versão do motorista é que a corrida teria durado três horas, sendo que até o destino final de Mussi, o tempo mesmo em horário de pico, seria de aproximadamente 30 minutos.
Outra contradição é que as câmeras de segurança do prédio em que Rodrigo estava, mostram que ele entrou no veículo em torno das 3h20, diferente do que foi alegado pelo motorista de que teria pedido o carro à 1h30.
Mais um questionamento foi levantado após o depoimento de Kaique sobre a identidade do ex-BBB. No momento em que Rodrigo foi socorrido, ele não havia sido identificado pelo motorista e acabou sendo levado como um desconhecido para o hospital. Mas Kaique afirmou à polícia que sabia o nome do passageiro. Os motoristas do aplicativo recebem os nomes dos passageiros antes de iniciarem a corrida, o que facilitaria a identificação.
Familiares de Mussi questionam o porquê de Kaique não ter repassado o nome aos socorristas.
Outra contradição envolve o celular de Rodrigo. Segundo a apuração da coluna do Léo Dias, o aparelho do ex-BBB não foi encontrado pela perícia policial. Quem recuperou o smartphone foi Kaique, que também não atendeu às ligações feitas pelos familiares de Mussi no dia do acidente. O celular quando foi recuperado pela família apresentava tentativas de desbloqueio.
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