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    Sem anestesia: idosa tem pé amputado em cirurgia clandestina

    Polícia também investiga o destino do membro humano

    Publicado 28/01/2025 às 14:19 | Atualizado em 28/01/2025 às 14:32 | Autor: Enfoco
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    Vítima informou ter sofrido de dores intensas durante o procedimento clandestino
    Vítima informou ter sofrido de dores intensas durante o procedimento clandestino |  Foto: Reprodução

    Uma cirurgia clandestina resultou na amputação do pé de uma idosa de 103 anos dentro de um apartamento no Distrito Federal. Segundo a polícia, o procedimento teria ocorrido sem monitoramento hospitalar e foi realizado por uma suposta enfermeira sem habilitação para esse tipo de operação. A vítima teria sido informada que se tratava apenas da retirada de uma unha encravada.

    O caso aconteceu no dia 13 de dezembro, no bairro Asa Norte. Ainda de acordo com a polícia, a idosa, que antes já estava com o pé completamente necrosado, teria feito a cirurgia de amputação sem a anestesia adequada e intensa dor enquanto o bisturi cortava o membro.

    Os investigadores da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrin) estão apurando também o destino do pé retirado.

    A vítima recebia cuidados de técnicos de enfermagem e enfermeiros que se revezavam no atendimento domiciliar. A profissional de enfermagem responsável pela amputação teria sido contratada especificamente para realizar o procedimento. A situação estava tão grave e o pé da idosa tão necrosado que, em uma primeira tentativa, o bisturi teria ficado cego. Durante a cirurgia, a idosa sentiu dor e foi informada de que deveria ficar tranquila, pois "estavam apenas tirando uma unha encravada".

    Descarte do membro humano

    A enfermeira responsável pela amputação chegou ao local para realizar o procedimento sem possuir informações detalhadas sobre a paciente. Após realizar a retirada do membro, a suposta enfermeira e a família enfrentaram dificuldades para descartar o pé necrosado removido durante a cirurgia clandestina.

    A enfermeira então informou que teria encontrado uma maneira de "sumir" com o membro através de um hospital da rede pública de saúde do DF. No entanto, ela não revelou qual unidade seria nem se realmente conseguiu descartar o membro humano.

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