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Semana de Combate ao Aedes Aegypti
A Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, que começa nesta segunda-feira (23) é um alerta para que a população aprenda mais sobre a importância de combater, ainda antes do verão, o mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O maior volume de chuvas neste período facilita a reprodução do Aedes aegypti.
A mobilização inclui os setores da Educação, Serviço Social e Saúde. No total, serão mobilizadas 146.065 escolas da rede básica, 11.103 centros de assistência social e 53.356 unidades de saúde de todo o páis.
O Ministério da Saúde dá autonomia para que estados e municípios definam suas ações. A única orientação é que sejam promovidas atividades que envolvam a prevenção e o combate ao Aedes, como mutirões de limpeza, distribuição de materiais informativos, realização de rodas de conversa educativas, oficinas, teatros e gincanas.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, garante que mesmo sem surtos, não se pode baixar a vigilância. “É melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências. Vamos reforçar a necessidade de eliminar os criadouros, convocando toda a sociedade para esse trabalho já antes do verão, quando começam as chuvas”, disse ele, em nota.
As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tiveram queda em todo Brasil. Até setembro deste ano, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 85,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.483.623 casos.
Também foram registradas 171.930 notificações de casos prováveis de febre chikungunya. A redução é de 34% comparado ao ano anterior. Os casos de zika também caíram 92,6%.
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