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    Investigações

    Tortura e morte de jovens são transmitidas por videochamada a mandante preso

    Anna Clara e Ayla Pereira foram mortas no último dia 28

    Publicado 19/02/2025 às 10:25 | Autor: Enfoco
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    Da direita para a esquerda, Ayla Pereira e Anna Clara Ramos
    Da direita para a esquerda, Ayla Pereira e Anna Clara Ramos |  Foto: Reprodução

    A morte das jovens de 18 anos, Anna Clara Ramos Felipe e Ayla Pereira dos Santos, no Mato Grosso, foram transmitidas por videochamada ao mandante do crime. O investigado por encomendar a execução, estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE). A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão contra o preso na terça-feira (18).

    As duas estavam desaparecidas desde o dia 28 de janeiro, e os corpos das vítimas foram encontrados no dia seguinte, durante uma operação da Polícia Civil na Vila Nazaré, no Mato Grosso. Na ocasião, os agentes investigavam suspeitos de tráfico de drogas na região, quando uma das suspeitas, de 19 anos, denunciou que o tribunal do tráfico estava atuando no local.

    Após a informação, os agentes encontraram o corpo de Anna Clara escondido em uma moita com marcas de queimadura nas costas, causadas por tortura. O corpo da transexual Ayla, foi encontrado em uma cova rasa, amordaçado e também apresentava marcas de queimadura nas costas.

    No local, os agentes encontraram uma barra de ferro condizente com as marcas que as duas possuíam nas costas. Conforme o delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, a morte foi transmitida ao mandante do crime, um preso da PCE.

    Junto com ele, uma outra pessoa assistiu as torturas e a execução. No entanto, de acordo com o delegado, ainda não há confirmação de que a outra pessoa tenha envolvimento no crime.

    Durante buscas no presídio do executor, foram encontradas na cela chips e celulares, entre os aparelhos, o celular que o delegado acredita ter transmitido o crime.

    Ainda conforme o delegado, as duas estavam envolvidas em uma facção criminosa e a morte foi determinada por uma organização criminosa. Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime.

    Outras três pessoas foram presas, até o momento, suspeitas de envolvimento no crime. Um quinto suspeito foi identificado e decretado um mandado de prisão contra ele, no entanto, o homem está foragido. A Polícia Civil segue investigando o caso.

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