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    Tristeza

    Tutora leva pet para tomar banho e recebe cinzas do animal

    Pet shop justificou que o cachorro teve morte súbita

    Publicado 04/03/2023 às 7:06 | Autor: Enfoco
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    Luizinho foi cremado
    Luizinho foi cremado |  Foto: Reprodução/g1

    Uma tutora deixou seu cãozinho para tomar banho e ser tosado em uma pet shop na tarde da última terça-feira (28), mas ao invés de receber o animal, recebeu as cinzas dele. Rosane Martins, de 38 anos, recebeu a notícia de que seu cachorro Luizinho havia morrido enquanto era secado. O caso aconteceu em Caiçara, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

    Além de Luizinho, Rosane levou também sua outra cadela, a Belinha, para serem tosados no estabelecimento. Os dois cachorros são da raça Shih-tzu. A mulher explicou que deixou os animais para os procedimentos e falou que seu marido ia buscá-los no final da tarde daquele mesmo dia.

    "Eu deixei o Luizinho e a Belinha no pet, às 12h30, e fui para o trabalho. Quando eram 16h01, recebi uma mensagem. Era o médico veterinário me perguntando se era tutora dos cachorros. Perguntei se os cachorros estavam prontos, o médico não respondeu. Liguei e pediram para que eu fosse ao local, avisaram que tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Insisti para saber o que tinha acontecido e falaram que o meu cachorro tinha ido a óbito", disse Rosane em entrevista ao g1.

    Assim que ela recebeu a notícia foi imediatamente ao local. No local, pegou Belinha e começou a pedir informações sobre a morte de Luizinho. Segundo a tutora, o médico veterinário contou que cachorro morreu após uma convulsão durante o momento em que era secado.

    "A atendente pegou e me levou até o Luizinho. Ele estava coberto com a toalha, com pingo de sangue no pescoço e na boca. O veterinário interveio e disse que ele tinha tido uma convulsão e morrido durante a secagem. Meu cachorro era o mais saudável, nunca teve nada. Entreguei meu cachorro bonzinho e agora ele está morto", lamentou ela.

    Antes de deixar o estabelecimento, Rosane disse que uma funcionária do local sugeriu que o animal fosse cremado, mas quando foi informada que o procedimento demoraria em média até 8 dias, pediu o corpo do animal, como orientado pela polícia. A tutora, no entanto, recebeu a informação de que Luizinho já havia sido cremado e que as cinzas estavam chegando na casa dela.

    "Aceitei que ele fosse cremado, me informaram que o procedimento demoraria oito dias. No outro dia, fui à delegacia, e a polícia me orientou a retirar o corpo e realizar o procedimento de necropsia para investigar a morte do Luizinho."

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