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Vacina CoronaVac tem eficácia de 50,38%
Resultados divulgados pelo Instituto Butantan, em São Paulo, mostraram que a taxa de eficácia da CoronaVac ficou em 50,38%. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa na sede do instituto na tarde desta terça-feira (12).
O índice aponta a capacidade da vacina de evitar casos sintomáticos da Covid-19, tanto leves como graves. Na semana passada, o Instituto já havia anunciado que a vacina protegeu contra mortes e complicações mais severas da doença.
A eficácia de 50,38% é de acordo com a taxa global. Na última semana o Butantan anunciou que no Brasil a taxa de eficácia ficou em pouco mais de 70% e para casos graves em quase 100%.
“É uma excelente vacina esperando para ser usada em um país onde morrem, no momento, em torno de mil pessoas por dia. Esperamos que as autoridades entendam o momento e ajudar nossa população a receber as vacinas o mais rapidamente possível”, afirmou o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
A eficácia geral é medida, durante os testes da vacina, comparando-se a quantidade de todos os casos (leves, moderados ou graves) que foram registrados de covid-19 entre os voluntários que foram vacinados e os voluntários que receberam placebo.
Ao longo do estudo de eficácia no Brasil, 252 voluntários tiveram covid-19, sendo que 85 deles haviam tomado vacina e 167, placebo (uma substância inócua). Dentre os voluntários no Brasil, 4.653 tomaram essa vacina e 4.599 tomaram placebo.
Todo os voluntários são profissionais de saúde, com risco muito alto e contínuo de exposição ao coronavírus. Eles receberam duas doses da vacina, com intervalos de duas semanas entre cada aplicação. A pesquisa também demonstrou que o imunizante é extremamente seguro e que nenhuma reação adversa grave foi registrada entre os participantes.
A vacina é desenvolvida pelo Butantan há pouco mais de seis meses, em parceria internacional com a biofarmacêutica Sinovac Biotech, sediada em Pequim. O produto é baseado na inativação do vírus Sars-CoV-2 para induzir o sistema imunológico humano a reagir contra o agente causador da COVID-19. A tecnologia é similar à de outras vacinas amplamente produzidas pelo instituto de São Paulo.
COM AGÊNCIA BRASIL
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