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    Verão aumenta número de casos de febre amarela

    Publicado 07/02/2018 às 14:59 | Autor: Plantão Enfoco
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    Um balanço divulgado hoje (7) pelo Ministério da Saúde aponta em 353 o número de casos confirmados de febre amarela no país. Desse total, 98 pessoas morreram da doença. Os dados foram coletados entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 509 casos e 159 óbitos.

    Quase 1300 casos suspeitos já foram notificados às autoridades de saúde. Quinhentos e dez foram descartados e 423 permanecem em investigação.

    “Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano”, informou a nota do ministério.

    Transmissão

    Ainda não há registro confirmado de febre amarela urbana no país, mas ainda existe um caso da doença identificado em São Bernardo do Campo (SP), está sendo investigado por uma equipe da secretaria estadual de Saúde.“Deve ser observado que o paciente mora na região urbana e possivelmente trabalha na área rural. Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho é precipitada. É importante informar que São Bernardo do Campo (SP) é uma das 77 cidades dos três estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) incluídas na campanha de fracionamento da vacina de febre amarela.”

    De acordo com o comunicado, a probabilidade da transmissão urbana no Brasil é considerada baixíssima pelos seguintes motivos:

    - todas as investigações dos casos conduzidas até o momento indicam exposição a áreas de matas;

    - em todos os locais onde ocorreram casos humanos também ocorreram casos em macacos;

    - todas as ações de vigilância entomológica, com capturas de vetores urbanos e silvestres, não encontraram presença do vírus em mosquitos do gênero Aedes aegypti;

    - Há um programa nacionalmente estabelecido de controle do Aedes em função de outras arboviroses (dengue, zika, chikungunya), que consegue manter níveis de infestação abaixo daquilo que os estudos consideram necessário para sustentar uma transmissão urbana de febre amarela.

    “Além disso, há boas coberturas vacinais nas áreas de recomendação de vacina e uma vigilância muito sensível para detectar precocemente a circulação do vírus em novas áreas para adotar a vacinação oportunamente”, concluiu a nota.

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