Lula presente

Vídeo mostra deputado do Rio dando tapa em colega durante sessão

Caso aconteceu durante promulgação da Reforma Tributária

O incidente ocorreu no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta
O incidente ocorreu no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta |  Foto: Reprodução

Um episódio polêmico e inusitado marcou a sessão conjunta do Congresso Nacional nesta quarta-feira (20), durante a votação da reforma tributária. O vice-presidente nacional do PT e da bancada fluminense, deputado federal Washington Quaquá (RJ), protagonizou um momento tenso ao dar um tapa no rosto do colega Messias Donato, do Republicanos-ES.

O incidente ocorreu no plenário da Câmara, na presença do presidente Lula. O clima já estava acirrado, com parlamentares da oposição entoando em coro a frase “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”. Vídeo registrou o momento exato em que Quaquá atinge o rosto de Donato.

O deputado petista se aproximou do grupo da oposição segurando um celular na mão esquerda, filmando os parlamentares. Em um diálogo tenso, Quaquá dirigiu palavras ofensivas ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), afirmando que iria representar na Comissão de Ética, chamando-o de "viadinho".

Neste momento, Messias Donato tentou tomar o telefone das mãos de Quaquá, resultando em uma reação surpreendente do petista. Com um golpe de mão direita, o vice-presidente do PT atingiu o rosto do parlamentar do Republicanos. A cena de agressão foi seguida por insultos proferidos por Quaquá, que se afastou gritando: "Vai tomar no c*".

A situação ganhou contornos ainda mais tumultuados com a intervenção de outros parlamentares da oposição, incluindo Gustavo Gayer, que empurraram Quaquá. O ambiente no plenário ficou tenso, e a sessão teve que ser temporariamente interrompida para conter os ânimos.

O deputado Washington Quaquá se pronunciou através de sua assessoria de imprensa sobre ocorrido, afirmando que o tapa foi desencadeado devido uma agressão anterior.

"Em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma agressão anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo. Fui então empurrado, e tive o braço segurado para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita, e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou", diz nota na íntegra. 

A reportagem também tentou contato com o deputado Messias Donato, mas não obteve sucesso. 

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