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    XP rebate acusação de pirâmide e ações disparam: 'Fake news'

    Banco garantiu que suas operações são auditadas regularmente

    Publicado 19/03/2025 às 20:21 | Autor: Enfoco
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    Segundo a corretora, o material divulgado é “falso, incorreto e impreciso”
    Segundo a corretora, o material divulgado é “falso, incorreto e impreciso” |  Foto: Divulgação / XP

    O mercado financeiro foi sacudido na última semana com acusações pesadas contra a XP Investimentos. A polêmica fez barulho entre investidores e mexeu com as ações da corretora, que despencaram com a divulgação de um relatório da empresa americana Grizzly Research.

    No entanto, após a XP responder às críticas e negar as acusações, os papéis tiveram forte alta de 5% nesta segunda-feira (17) em Nova York.

    A XP não deixou barato e reagiu com firmeza, classificando o relatório da Grizzly como “fake news” e anunciando que tomará todas as medidas legais cabíveis contra a empresa de análises.

    Segundo a corretora, o material divulgado é “falso, incorreto e impreciso” e tem como objetivo derrubar o preço das ações.

    O que aconteceu?

    Na última quarta-feira (12), a Grizzly Research acusou a XP de operar um esquema de pirâmide financeira, apontando irregularidades no fundo Gladius. O relatório afirmava que a empresa estaria usando dinheiro de novos investidores para pagar lucros aos antigos, prática típica de golpes financeiros.

    A XP rebateu a acusação e esclareceu que os fundos Gladius e Coliseu não captam dinheiro de clientes e são usados exclusivamente pela tesouraria da empresa para gerenciar riscos e liquidez. A corretora destacou que esses veículos não dependem da entrada de novos participantes e não podem ser comparados a fundos de investimento tradicionais.

    Outro ponto do relatório da Grizzly foi a suposta “venda massiva” de COEs (Certificados de Operações Estruturadas) pela XP, que, segundo a acusação, seriam produtos financeiros predatórios empurrados para clientes de varejo.

    A corretora, no entanto, negou que os COEs sejam a base de sua lucratividade, afirmando que representam apenas 3% dos investimentos sob sua custódia e 3% dos seus resultados.

    A XP também reforçou sua transparência, destacando que suas operações são auditadas regularmente por grandes empresas independentes, como a PwC, e contam com administradores e custodiantes autônomos, como o BNY Mellon, garantindo a conformidade dos ativos.

    Com a resposta oficial da XP, o mercado reagiu de forma positiva, e os investidores voltaram a comprar os papéis da corretora, impulsionando a recuperação das ações. Ainda assim, a polêmica segue no radar, e a empresa promete levar o caso à Justiça para evitar que novas acusações prejudiquem sua reputação.

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