Cultura

A livreira de Maricá: jovem percorre ruas com livros na bicicleta

Estudante cria projeto para tornar a leitura acessível

Projeto visa incentivar a leitura em Maricá
Projeto visa incentivar a leitura em Maricá |  Foto: Péricles Cutrim
  

Já teve aquela sensação de que, na verdade, foi um livro que te encontrou? A livreira Isabela Nunes, de 21 anos, percorre por Maricá e faz com que os moradores sejam encontrados por novas histórias. Com o desejo de tornar a leitura mais acessível, ela criou o 'Maricá Literária', em 2019, e já conta com um acervo de mais de 1,2 mil livros.

As histórias têm poder de mudar pessoas e mudaram Isabella. A jovem explica que antes de iniciar seu projeto era apenas uma leitora bastante ciumenta com seus livros, mas ao ter acesso a obras usadas, ela decidiu incentivar a leitura para mais pessoas.

Começou comigo vendendo meus próprios livros porque antes eu era só uma leitora, gostava muito de ler. Aí fui tendo acesso à sebos, livros que já passaram pela mão de outras pessoas. Eu fui dando muito valor a isso e tranformei meu ciúmes em uma paixão de ver os livros passando pra frente, e principalmente com um preço acessível Isabella Nunes, livreira
  

Segundo a livreira, é uma emoção quando um leitor consegue encontrar o livro que tanto queria e por um preço que cabe em seu bolso.

"Eu acho muito legal a reação das pessoas. Às vezes eu estou em uma feirinha e vem uma pessoa, me pergunta o preço e quando eu falo ela fica surpresa", diz.

  • Isabella Nunes, de 21 anos, expõe os livros pela cidade
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  • Os mais de 1.200 livros ficam expostos em um catálogo digital
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  • Projeto busca incentivar a leitura em Maricá
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Para as pessoas que se interessam pelos livros, Isabella tem diversas formas de vender. Além de ir a alguns pontos da cidade, como na praça de São José, no centro e na feirinha de Araçatiba, ela expõe as opções pela sua rede social e por um catálogo digital.

"Eu desde o início venho vendendo pelo Instagram e é onde eu consigo movimentar mais. Tem a bike também que eu saio na rua e é bom que as pessoas que não tem acesso à internet veem os livros, e tem um catálogo online com todo o acervo", explica.

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