Mistério
Adolescente fica tetraplégico após treino de jiu-jítsu na Baixada
Douglas Souza de 15 anos levou um golpe e caiu na academia
Um adolescente de 15 anos ficou tetraplégico depois de um treino de jiu-jítsu em Japeri, na Baixada Fluminense.
Segundo Susana Cristina Santos, mãe do jovem, o caso aconteceu no dia 27 de julho, depois que amigos do rapaz disseram à família que ele estava treinando com uma pessoa mais velha e sem supervisão do professor responsável.
Douglas, então, teria levado uma queda brusca e caiu sentindo dor. Ele está internado em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu e ainda sem previsão de alta, em razão de complicações clínicas e neurológicas.
O caso aconteceu no Centro de Treinamento Renan Teodoro, que faz parte do grupo GFTeam, em Japeri. Susana Cristina relatou que recebeu uma ligação do local sobre o acidente, mas não imaginou que seria algo grave, já que eles informaram que seria uma 'coisa boba'.
Douglas era faixa laranja e no dia do acidente estaria treinando com uma pessoa de 21 anos e sem supervisão, de acordo com amigos. Já no hospital, a médica que atendeu o jovem disse à família que o caso era complexo e deu a notícia sobre a tetraplegia do adolescente. Ele precisou colocar placas na coluna e também teve uma parada cardíaca, mas foi reanimado.
Nas redes sociais, amigos fizeram uma vaquinha para ajudar a família. A mãe do jovem era diarista e precisou deixar o emprego para se decidar 100% para o filho. O grupo GFTeam, onde Douglas treinava, também se mobilizou a respeito.
O que diz o grupo?
Em nota, o Centro de Treinamento diz que o aluno estava treinando com outro aluno de 18 anos. O professor estava presente no treino e mais dois alunos faixas pretas também estavam presentes no treino dentro do do ocorrido.em que ocorreu a fatalidade.
O centro lamentou a fatalidade e se solidariza com o aluno e a família. O grupo afirma ainda que segue todas as regras da luta e normas de segurança e diz ter um carinho enorme pelo menino e a família e que prestam suporte dentro das possibilidades.
Já a Defensoria diz que a mãe foi no núcleo de Japeri no dia 14 de agosto para buscar ajuda e pedir uma indenização e que foi agendado o retorno para o dia 17 de agosto. Ela foi orientava a retornar em seguida com os laudos sobre o caso do menino.
Segundo a defensoria, o hospital não estava cedendo o documento. Suzane voltou no núcleo no dia 31 de agosto, esta quinta-feira, para entregar os documentos.
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