Cidades

'Ainda não caiu a ficha', morte de professora choca SG

Cortejo foi acompanhando por centenas de pessoas. Foto: Matheus Merlim

Ainda em choque, cerca de 200 familiares e amigos prestaram as últimas homenagens à educadora infantil, Angélica de Figueiredo Lima, de 42 anos, na tarde desta terça-feira (24), no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo. A vítima morreu após ser atacada e torturada dentro de casa, na noite desta segunda (23), no Rio do Ouro.

O sepultamento aconteceu por volta das 17h. Familiares próximos à vítima, como a irmã e o tio, não quiseram comentar sobre o caso. O cunhado de Angélica, que preferiu não se identificar, contou que se assustou quando recebeu uma ligação dela pedindo socorro.

"Ela me ligou, mas eu não reconheci a voz dela, mas vi que tinha alguma coisa errada. Liguei de novo e ouvi ela pedindo socorro. Quando a gente chegou lá, a cena era dramática, ela estava cheia de sangue", descreveu o cunhado.

Angélica trabalhava há quatro anos como educadora infantil em uma creche da rede particular em Icaraí, na Zona Sul de Niterói.

A cozinheira Maura Torres, de 42 anos, mãe de quatro ex-alunas da vítima, na época em que lecionava na Escola Brincando e Aprendendo em Rio do Ouro, também mora no bairro e para ela o crime é inexplicável.

"Ainda não caiu a ficha do que aconteceu. Ela era uma pessoa carinhosa, cuidadosa com minhas filhas. Ela não merecia isso. Temos que cobrar por justiça, porque ela merece que seja feita", declarou.

Um ônibus da Viação Nossa Senhora do Amparo auxiliou os parentes e amigos a chegarem ao sepultamento. Muito deles, estavam com camisas católicas. Isso porque Angélica frequentava as missas na Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, no Rio do Ouro. Ela, inclusive, foi enterrada sob orações.

< Tristeza na despedida do ciclista de Niterói Morte de ciclista alerta para risco nas ruas de Niterói <