Cidades
Após UFRJ e UFF, UNIRIO alega cortes e detona crise nas universidades
Depois da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), chegou a vez da Universidade Federal do Estado do Rio (UNIRIO) informa, nesta segunda-feira (17), ter sofrido corte de 100% em recursos para investimento previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Segundo a universidade, diante da atual conjuntura imposta, o corte no orçamento inviabiliza o cumprimento de demandas, tais como o combate a incêndio e pânico, acessibilidade, eficiência energética, tecnologia da informação e comunicação, além de paralisação nas obras — em especial a conclusão do prédio do Centro de Ciências Humanas e Sociais — a aquisição de mobiliários e equipamentos, aquisição de livros e material didático e aquisição de equipamentos para laboratórios.
Como, também, é certo que tais medidas trarão dificuldades em atender apontamentos por órgãos de controle, no que se refere à elevação de matrículas de graduação e de pós e à redução da evasão. Assim como os valores de custeio com segurança, limpeza, restaurantes universitários, manutenção de equipamentos, compra de EPIs, energia, água, bolsas, auxílios emergenciais, entre outros, se fazem prementes.
O reitor da UNIRIO, Ricardo Cardoso, alerta que funcionamento da UNIRIO permanece na dependência de ações de revisão do seu orçamento.
"A experiência orçamentária deste ano em nível federal tornou-se uma dificuldade para todos. A aprovação de apenas 40% quando já transcorridos quase o mesmo percentual em relação ao ano calendário, bem como o veto integral do orçamento de investimentos, trouxeram uma situação de escassez de recursos sem precedentes na história.
Ricardo Cardoso, reitor da UNIRIO.
Ainda de acordo com o reitor, redução das despesas públicas tem sido profunda, mas não é infinita, e nem mesmo pode continuar sendo o foco da redução orçamentária. Além de ser insustentável, diante dos objetivos propostos pela Universidade e por sua responsabilidade institucional com o interesse público, manter seguro seu funcionamento, notadamente com a atual e gravíssima crise epidemiológica que assola o país.
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