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Artista e ex-vizinho de Seu Jorge em SG entrega quadro ao cantor

Encontro aconteceu em show na cidade no fim de semana

Artistas se conheceram quando moravam na Brasilândia, em São Gonçalo
Artistas se conheceram quando moravam na Brasilândia, em São Gonçalo |  Foto: Reprodução/Instagram/Lucas Lourenço

O artista gonçalense Anderson Alves, de 44 anos, presenteou Seu Jorge, no último sábado (23), durante o show que comemorou o aniversário de emancipação política-administrativa de São Gonçalo. O presente em questão foi um quadro realista do rosto do cantor. Mas a história dos artistas começou há 27 anos, no bairro da Brasilândia, em São Gonçalo.

Seu Jorge e Anderson se conheceram por conta de um amigo em comum, quando ambos faziam parte de uma banda chamada “Filhos da Pátria”. Durante uma noite em um bar da região, Seu Jorge, junto deste amigo, chegou na roda de violão e começou a tocar diversas músicas autorais do gênero MPB.

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Mário, como era mais conhecido naquela época, contava suas histórias como ex-morador de rua, de como foi salvo pelo teatro e também de como conheceu seus amigos do grupo “Farofa Carioca”, onde depois ele se tornaria o tão conhecido “Seu Jorge”.

“São muitas lembranças, mas me recordo dele levando a gente em Santa Tereza pra conhecer o estúdio onde gravaram Planet Hemp e o Rappa e numa casa onde ele passou a morar no mesmo bairro. E de diversas noites, madrugada adentro, tocando violão e batendo altos papos, bons tempos”, contou Anderson.

Além disso, o artista plástico informou que perdeu contato durante os anos, mas que continuou mantendo contato com Lino Salles, primo/irmão e produtor de Seu Jorge. E através dele, Anderson perguntou se um dia ele fizesse um quadro do cantor, teria como Salles organizar um encontro entre eles para conseguir entregar a arte.

“Fiz o quadro e só depois de dois anos o destino me deu essa oportunidade. Foi muito mágico esse encontro porque fez suscitar lembranças muito boas daquela época nos dois.  Ele recebeu após o show a mim e minha esposa Bárbara, com muito carinho e adorou o quadro. Sempre tive certeza de que ele nunca havia mudado e pude constatar de que ele continua o mesmo Mário Jorge, mesmo depois de ter se transformado no grande intérprete e compositor da música brasileira”, concluiu o artista.

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