Protesto

Ato em favor da saúde pública mobiliza profissionais em Niterói

Objetivo foi defender o SUS nas unidades de saúde

Participaram da ação estudantes, trabalhadores da saúde, médicos e professores da UFF
Participaram da ação estudantes, trabalhadores da saúde, médicos e professores da UFF |  Foto: Via Grupo Enfoco
  

Uma manifestação organizada por profissionais da saúde pública de Niterói, mobilizou profissionais na manhã desta quinta-feira (7), em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap). O ato usou como referência o Dia Mundial da Saúde e teve como intuito reforçar a defesa da saúde pública e brigar por investimentos que garantam melhores condições de trabalhos. 

Participaram da ação estudantes, trabalhadores da saúde, médicos e professores da UFF. Dentre as reivindicações, os servidores municipais lutam contra a precarização do trabalho e a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), da abertura de novos concursos para a área e melhores condições salariais. 

O ato foi encaminhado para a frente da Prefeitura de Niterói
O ato foi encaminhado para a frente da Prefeitura de Niterói |  Foto: Marcelo Tavares
  

César Machado, presidente da associação de saúde, disse que a classe está cansada de sofrer descaso do poder público, e acrescentou que diversas redes de auxilio médico do município sofrem com a falta de equipamentos tecnológicos essenciais para realização de diagnósticos.

"Os hospitais são ruins, o acesso à tecnologia de diagnósticos é muito ruim. Haja visto, por exemplo, o único tomógrafo que o município tem, ele não funciona há 1 mês. Ele foi inaugurado há um ano e meio, dois anos,  e em pouco tempo parou de funcionar. Em vista, é um absurdo você imaginar uma peça tão importante do ponto de vista de diagnósticos e da conduta médica, você não ter acesso a ela", icontou indignado. 

Além disso, César ainda evidenciou que faltam também itens básicos nas unidades, como papéis para prescrever receitas e a solicitação de exames, medicamentos, materiais para a realização de curativos e exames preventivos. Ele disse que tanta revolta acumulada foi levada para as ruas devido as recentes demissões em massa que o programa Médicos de Família sofreu em março. Procurada, a prefeitura de Niterói não se manifestou sobre o ato. 

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