Cidades
Atraso de até cinco horas para atendimento em hospital de Niterói
O que deveria ser um atendimento de emergência virou um verdadeiro calvário para a dona de casa, Ione da Silva Goulart, de 44 anos, que alega ter aguardado por mais de cinco horas, na noite desta sexta-feira (26), na Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Mário Monteiro, em Niterói. A paciente afirma ter chegado na unidade de saúde com quadro de sangramento por volta das 16h, mas foi atendida apenas às 21h. Isso após a Polícia Militar ter sido acionada.
Moradora da Avenida Central, em Itaipu, na Região Oceânica, Ione denuncia que tinha uma consulta marcada em um posto de saúde da região mas, por conta do sangramento, precisou ir à unidade.
"Eu fiquei mofando. Não me colocaram nem como prioridade. Fiquei ali sofrendo"
Caso de polícia
Acompanhado do marido, ela acionou a polícia e uma equipe do 12° BPM (Niterói) esteve no local. De acordo com o casal, somente após a chegada dos militares o atendimento foi realizado.
"Eu não passei a frente de ninguém, mas quando a polícia chegou, aí sim eles começaram a se movimentar e eu fui atendida"
Mesmo depois do atendimento, a paciente ainda precisou retornar à unidade na manhã desta segunda (29).
Procurada, a Prefeitura de Niterói justificou que na última sexta-feira (26) a equipe médica da Unidade de Urgência Mário Monteiro estava completa, mas com demanda aumentada, o que pode ter gerado aumento no tempo de espera. A prefeitura confirmou que a paciente foi atendida e medicada.
De acordo com o Executivo, a paciente já é acompanhada pela Policlínica de Itaipu e que já está inserida no Sistema de Regulação para cirurgia ginecológica, como prioridade 1, que é a prioridade máxima.
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