Um homem morreu eletrocutado após tentar fazer uma ligação clandestina na rede elétrica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O incidente ocorreu quando a vítima subiu em um poste, na intenção de fazer a conexão ilegal, mas acabou se desequilibrando e caindo sobre os fios energizados.
De acordo com a Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região, a manipulação da rede de alta tensão representa um risco significativo e é considerada crime, sujeito a penalidades severas.
"O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população, pois podem ocasionar incêndios e acidentes. A companhia atua, diariamente, para coibir essa prática em regiões em que consegue atuar com segurança. Em territórios dominados pelo tráfico ou milícia, a empresa conta com o apoio das autoridades policiais", diz a nota.
A Light destacou ainda que o furto de energia é também um dos principais causadores de falta de luz.
"Algo que deve impactar comunidades no verão, onde estão os maiores índices de ‘gatos’, quando as temperaturas elevadas aumentam o consumo perdulário nessas localidades. Isto porque os transformadores são configurados para atender o número de clientes que a concessionária tem cadastrados. Mas, em muitos lugares, o volume de ligações clandestinas é até 5 vezes superior à demanda suportada pelo transformador, o que sobrecarrega e danifica o equipamento", finaliza.
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