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    Balsas para queima de fogos em Copacabana são aprovadas

    Publicado 30/12/2021 às 17:03 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Balsas para queima de fogos em Copacabana são aprovadas
    |  Foto: Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
    Vistoria terminou nesta quinta-feira (30). Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

    As dez balsas que serão usadas para transportar os fogos do réveillon de Copacabana foram aprovadas em vistoria realizada nas últimas duas semanas e concluída nesta quinta-feira (30). Com a liberação, as embarcações iniciarão seu deslocamento para a orla do bairro à meia noite desta quinta e serão posicionadas a 500 metros de distância da faixa de areia da Praia de Copacabana.

    Participam da fiscalização das balsas a Riotur, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

    A queima de fogos deste réveillon terá 16 minutos, contará com quase 24 mil bombas e terá trilha sonora, que será transmitida também pelas redes sociais da Riotur e da prefeitura do Rio de Janeiro.

    Para reduzir a aglomeração do público, a prefeitura suspendeu a montagem de palco para shows na festa deste ano. Em vez disso, haverá 25 torres de som ao longo da orla de Copacabana, que reproduzirão a apresentação do DJ MAM, entre 20h e 1h.  A cantora Teresa Cristina deve participar da celebração, lendo um manifesto que dará início ao espetáculo de queima de fogos.

    Para evitar que a celebração reúna milhões de pessoas como em anos anteriores, a prefeitura anunciou que não haverá ônibus extras para Copacabana, linhas regulares serão desviadas e os acessos ao bairro de carro serão fechados desde o início da noite do dia 31. Principal forma de deslocamento de quem costuma ir à festa, o metrô não vai funcionar neste ano, e fechará suas estações entre 20h e 7h.

    A presidente da Riotur, Daniela Maia, acompanhou a conclusão da vistoria nesta quinta-feira e reforçou a expectativa de que os fogos não reúnam a mesma multidão que antes da pandemia.

    "Estamos preparado, por precaução, para um público grande, mas, pela descentralização de Copacabana, com fogos pela cidade toda, e pelo difícil acesso que será chegar a Copacabana, acreditamos que vai ter muito menos gente que os nos anos anteriores".

    Covid-19

    A preocupação com a aglomeração se dá em um momento em que a cidade enfrenta uma alta no índice de positividade de testes para Covid-19. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o índice aumentou de 0,77% para 5,5% em uma semana. O Rio investiga 94 casos de Covid-19 que podem ter sido causados pela variante Ômicron, a mais contagiosa entre as variantes, e já confirmou um caso na cidade. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, voltou a dizer nesta quinta-feira (30) que a cidade registrou um aumento de casos da doença.

    "Parece inevitável, isso vamos monitorando, mas o aumento dos casos de covid ainda não se manifestou em internações e problemas mais graves, mas estamos preparados para isso e mobilizados."

    Chuva

    O tempo nublado no Rio de Janeiro deve permanecer durante a virada do ano. O Alerta Rio, serviço meteorológico da prefeitura, prevê a possibilidade de pancadas de chuva moderadas a fortes entre quinta (30) e sexta (31). Otimista, a presidente da Riotur torce para que não haja chuva no momento dos fogos, mas descarta a possibilidade de o tempo atrapalhar o espetáculo. "A tecnologia é moderna, então, chova ou faça sol, teremos nossos fogos".

    Além de vistoriar as balsas, a Capitania dos Portos também fiscalizou previamente os barcos particulares e de turismo que terão permissão para chegar a até 500 metros das balsas. O capitão dos Portos do Rio de Janeiro, Ricardo Jaques Ferreira, disse que os responsáveis por essas embarcações receberão pulseiras entre hoje e amanhã, e haverá um bloqueio montado pela Marinha para impedir que outros barcos se aproximem dos fogos.

    Ele acrescentou que solicitou uma previsão meteorológica especial ao Centro de Hidrografia da Marinha para avaliar o risco de ocorrer uma ressaca. "As previsões que temos até o momento não indicam a existência de ressaca."

    Agência Brasil

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